Presidente da Distrital de Faro do Chega responsabiliza Marcelo Rebelo de Sousa pela “quebra, no Algarve, de turistas nacionais” e desafia líder do PSD, Luís Montenegro, a “legalizar a sua casa e a afastar-se da política”

“O Algarve não se recomenda, porque a política praticada pelos sucessivos governos está envolta em preconceitos, interesses, corrupção e incompetência”, acusou João Graça, lamentando, entre outras situações, “uma saúde cada vez mais precária, onde para nascer é preciso percorrer mais de cem quilómetros.” Num discurso bastante contundente, durante cerca de vinte minutos, na ‘rentrée’ do partido Chega, na Meia-Praia, em Lagos, o líder da Distrital de Faro apontou o Presidente da República como sendo o “principal responsável pelo cenário caótico em que se encontra o país”, ao “autorizar a destruição” de Portugal “por parte do PS.” E até chegou ao ponto de dizer que o primeiro-ministro, António Costa, “prostituiu a nacionalidade portuguesa, legalizando, assim, a prostituição do tráfico humano”. Mas não ficou aqui.

José Manuel Oliveira

Na ‘rentrée’ do Chega, que decorreu na esplanada do bar-restaurante ‘Duna Beach’, na Meia-Praia, em Lagos, o presidente da Comissão Política da Distrital de Faro deste partido, João Graça, começou por afirmar que “o Algarve não se recomenda, porque a política praticada pelos sucessivos governos está envolta em preconceitos, interesses, corrupção e incompetência.”

NO  ALGARVE, “TEMOS UMA SAÚDE CADA VEZ MAIS PRECÁRIA, ONDE PARA NASCER É NECESSÁRIO [PERCORRER] MAIS DE CEM QUILÓMETROS”

E apontou vários exemplos: “temos uma saúde cada vez mais precária, onde para nascer é necessário [percorrer] mais de cem quilómetros; onde um ortopedista num hospital público é algo raro; onde médicos e enfermeiros são cada vez menos; onde instalações são péssimas e até instrumentos são escassos ou insuficientes.” Tal sucede, na opinião do presidente da Distrital do Chega, “porque temos um governo socialista incompetente e sem nenhum plano para resolver estas e outras tantas situações que se prendem com a nossa saúde.”

“TEMOS UMA A22 [VIA DO INFANTE], EM QUE O PS PROMETEU QUE IA REDUZIR AS PORTAGENS, ENGANANDO TUDO E TODOS”

E prosseguiu: “temos uma A22 [Via do Infante], em que o PS prometeu que ia reduzir as portagens, enganando tudo e todos. Nós queremos, e precisamos, de uma A22 sem portagens, porque a referida estrada foi construída com dinheiro da Europa e foi classificada como SCUT, ou seja, sem custos para o utilizador. Uma família que quiser visitar um recém-nascido, ou um familiar internado a mais de cem quilómetros, por culpa da incompetência do governo socialista, tem duas más opções: ou a infernal Estrada Nacional 125, que há anos espera pelo términus da sua requalificação, ou a A22 a pagar portagens e todos sabemos o [seu] vergonhoso estado de conservação.”

“A A22 parou aqui em Lagos”, lembrou João Graça, acrescentado que “urge concluir o projecto inicial de continuação até Sines [no Baixo Alentejo], dado ser a única zona litoral do país onde não existe auto-estrada.”

E ainda neste âmbito, aproveitou para mais um lamento: “Não temos uma extensão até ao concelho de Vila do Bispo, onde Sagres é só a terceira terra mais visitada do país; onde o Infante [Dom Henrique] tantas marcas deixou e, por ironia do destino, até dá nome à via.”

Por outro lado, assinalou o presidente da Distrital de Faro do Chega, “temos a temática da água, que parece esquecida.” “Gostava de lembrar que a falta de água no Algarve é preocupante. Este governo anunciou uma central de dessalinização que estará, no Algarve, em 2025. Aqui estaremos para, infelizmente, comprovar mais uma mentira”, observou.

“O  COMBOIO FOI OUTRA PROMESSA PARA INGLÊS VER…”   (…) “O  ALGARVE  ESTÁ,  EFECTIVAMENTE, ABANDONADO”

Para João Graça, “o comboio foi outra promessa para inglês ver…” “O senhor primeiro-ministro anunciou, há meses, uma nova ligação ferroviária entre Loulé, Faro e Olhão. Passada pouco mais de uma semana, outros membros do governo diziam que, afinal, não seria possível. Vão ser autocarros eléctricos”, recordou.

Nesse sentido, deixou um “alerta, mas também um desafio a todos os algarvios”: “se a ligação rápida de comboio de Lisboa para o Porto, numa hora e meia, avançar  –  e acho muito bem que avance  –  nós também queremos [a ligação] Lisboa / Faro. Porque este é um país de norte a sul.”

“QUAL O BENEFÍCIO QUE UM CIDADÃO TIRA NAS TAXAS DE ENERGIA?” DAS TURBINAS EÓLICAS E DOS PAINÉIS SOLARES

Os “alertas” daquele dirigente do Chega no Algarve não ficaram por aqui. “Não somos contra as energias alternativas, até pelo contrário”. Contudo, “nas nossas terras, onde não podemos semear, ou construir casas, que tanta falta nos fazem, o governo classificou, maioritariamente, como paisagem protegida, zonas verdes e assim. No entanto, somos confrontados com milhares de turbinas eólicas e quilómetros quadrados de painéis solares. Deixo três perguntas no ar: qual é a diferença entre dezenas [de toneladas] de betão, que é injectado no solo para a implementação destas infra-estruturas, e o betão utilizado numa casa? Qual o impacto ambiental nas zonas dos painéis solares, onde não nasce vegetação, devido a tratamentos químicos? Qual o benefício que o cidadão tira nas taxas de energia?”

“O Algarve está, efectivamente, abandonado”, insistiu João Graça, acusando o governo socialista “sem projectos concisos, atractivos para reinventar” esta região. “Por aqui continuam o sol, as praias, o golfe, mas isso já há muitos anos. É preciso investir no Algarve”, com projectos empreendedores.

“CADA VEZ QUE O NOSSO DEPUTADO [NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, PEDRO PINTO] CÁ VEM, AS ÁGUAS MEXEM. E MEXEM DE TAL FORMA QUE SÃO CADA VEZ MAIS OS TELEFONEMAS A DIZEREM «POR FAVOR, FALEM NISTO», «SÓ O CHEGA TEM CORAGEM»”

Pouco depois, o presidente da Distrital de Faro do Chega fez um auto-elogio ao trabalho desenvolvido pelo partido no Algarve e agradeceu a acção dos coordenadores concelhios, autarcas e deputados municipais, entre outros, enaltecendo o papel do deputado na Assembleia da República por este círculo eleitoral, Pedro Pinto. “Cada vez que o nosso deputado cá vem, as águas mexem. E mexem de tal forma que são cada vez mais os telefonemas a dizerem: «por favor, falem nisto», «só o Chega tem coragem». E isto é reconfortante. Cerca de duas semanas depois de visitarmos um posto da GNR [não referiu o local], o mesmo foi alvo de uma inspecção sanitária. No mesmo dia em que visitámos uma instituição [não disse onde] o seu mais alto responsável foi destituído do cargo”, destacou.

NO DISTRITO DE FARO, AS SONDAGENS INDICAM QUE O CHEGA ESTÁ “MUITO PERTO DE UM EMPATE TÉCNICO COM O PS OU O PSD”

Foi, então, que João Graça aproveitou para salientar que as sondagens no distrito de Faro apontam para o facto de o Chega estar “muito perto de um empate técnico com o PS, ou o PSD.” E lançou ‘farpas’ aos sociais-democratas, dizendo: “No PSD procuraram e não encontraram. Não encontraram um líder com a grandeza e a medida que o partido merecia. Então, elegeram Luís Montenegro… (ouviram-se gargalhadas entre o público). Penso que Luís Montenegro deveria fazer um favor à nação e ao seu partido: primeiro, legalizar a sua casa, e depois, afastar-se da política.” Na assistência, não faltaram palmas e palavras de aprovação «muito bem!»

“O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA VEIO AO ALGARVE TIRAR UMA ‘SELFIE’ COM UM IMIGRANTE QUE FOI ESPANCADO. CONTUDO, ONDE ESTAVA QUANDO UM POLÍCIA FOI DESFIGURADO NO NARIZ? ONDE ESTAVA QUANDO UM POLÍCIA FOI GOLPEADO COM UMA GARRAFA?”

Num discurso bastante contundente ao longo de cerca de vinte minutos, o dirigente do Chega no Algarve apontou, em seguida, baterias contra o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de ser o “principal responsável pelo cenário caótico em que se encontra o país.” É que, criticou, “para além de autorizar a destruição do país por parte do PS, não tem arte, engenho e coragem ou andamento” para as suas funções

“O senhor Presidente da República veio ao Algarve tirar uma ‘selfie’ com um imigrante que foi espancado. Contudo, onde estava quando um polícia ficou desfigurado no nariz? Onde estava quando um polícia foi golpeado com uma garrafa? Onde estava quando um [militar da] GNR agonizou nos corredores do Hospital de Faro durante três dias, com um braço partido, tendo ele, pelos seus próprios meios, de recorrer a [outro] serviço público?”

João Graça também não poupou “alguma comunicação social”, interrogando-se: “qual o interesse de ver o Presidente da República a comer um gelado e a levantar dinheiro numa caixa de multibanco?” E ainda: “pobre povo o nosso” ao ver, na televisão, “comentários de Paulo Pedroso [antigo ministro do Trabalho e Solidariedade num governo socialista, envolvido no escândalo de pedofilia na Casa Pia, denunciado pela comunicação social a 23 de Novembro de 2002 – n.d.r.] sobre abusos sexuais.”

“COM TANTAS TAXAS, IMPOSTOS, INFLAÇÃO, AUMENTO DE JUROS À HABITAÇÃO, SÓ PODERIAM OS PORTUGUESES CORTAR NAS FÉRIAS, OU PROCURAR OUTROS DESTINOS MAIS EM CONTA”

Nas críticas dirigidas a Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Distrital de Faro do Chega também perguntou: “porventura, já alguém informou o senhor Presidente da República de que houve uma forte quebra, no Algarve, de turistas nacionais?” E sem hesitação, João Graça disse: “é que a culpa é do senhor Presidente da República, porque não teve coragem de correr com a incompetência deste governo! Com tantas taxas, impostos, inflação, aumento de juros à habitação, só poderiam os portugueses cortar nas férias, ou procurar outros destinos mais em conta.”

“O QUE AS GRANDES CADEIAS DE ALIMENTAÇÃO ESTÃO A FAZER É UM ROUBO, TAL COMO OS BANCOS E AS PETROLÍFERAS” (…) “E UMA VEZ MAIS QUEM PAGOU FOI O POVO PORTUGUÊS”

Posteriormente, considerou que “o que as grandes cadeias de alimentação estão a fazer é um roubo, tal como os bancos e as petrolíferas”, o que lhes permite apresentar elevados “lucros” em comparação com o período antes da pandemia da “Covid e da guerra na Ucrânia.” “E uma vez mais quem pagou foi o povo português”, lamentou João Graça, para quem o Estado “deve regular e fiscalizar” os preços no sector alimentar.

“O PRIMEIRO-MINISTRO E O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEVIAM ERA TER TEMPO PARA PENSAR E ACABAR DE VEZ COM OS CHULOS QUE RECEBEM PENSÕES VITALÍCIAS.”

“QUE JUSTIÇA É ESTA, EM QUE UMA CRIMINOSA MATOU E ESQUARTEJOU, NO AGARVE, UM JOVEM E FOI ILIBADA POR UM JUIZ E AGORA CONDENADA POR OUTRO?”

A determinada altura, o líder da Distrital de Faro do Chega deixou um novo apelo: “O primeiro-ministro e o Presidente da República deviam era ter tempo para pensar e acabar de vez com os chulos que recebem pensões vitalícias.” “Porque se alguma vez alguém deveria receber uma pensão vitalícia neste país, não é quem roubou milhões ao povo, mas quem andou na guerra e arma na mão, a defender os interesses do país”, sublinhou, entre mais aplausos dos militantes.

Depois, manifestando-se contra a polémica em torno de julgamentos nos tribunais, lançou mais críticas, desta vez ao poder judicial: “Que justiça é esta, em que uma criminosa [enfermeira, residente no concelho de Lagos – n.d.r.] matou e esquartejou, no Algarve, um jovem e foi ilibada por um juiz e agora condenada por outro?”. João Graça referia-se ao homicídio de um homem, de 21 anos, ocultação e profanação do cadáver, crimes executados por duas mulheres, em Março de 2020, tendo a cabeça sido encontrada na zona Pego do Inferno, no concelho de Tavira, e o corpo na base de uma falésia junto ao Forte do Beliche, em Sagres, a mais de cem quilómetros, já no município de Vila do Bispo, após lhe terem roubado roubado 75.000 euros, através de um cartão de multibanco, como o ‘Litoralgarve’ referiu na altura.

“O PRIMEIRO-MINISTRO NÃO QUER FAZER DE PORTUGAL A MAIOR CASA DE ALTERNE DA EUROPA. ELE JÁ FEZ E LEGALIZOU. BASTA VER AS MAIS RECENTES ALTERAÇÕES A LEI DA NACIONALIDADE. OU SEJA, COMO EU COSTUMO DIZER, ELE PROSTITUIU A NACIONALIDADE PORTUGUESA, LEGALIZANDO, ASSIM, A PROSTITUIÇÃO DO TRÁFICO HUMANO. AS REDES DE TRÁFICO HUMANO ESTÃO RADIANTES. PORTUGAL É O NOVO ‘EL DORADO’ DESTE TIPO DE NEGÓCIO”

Após elogiar o presidente do Chega, André Ventura, que “ficará na História de Portugal”, o líder da Distrital de Faro, em jeito de ironia, afirmou: “tenho uma notícia para lhe contar: o primeiro-ministro não quer fazer de Portugal a maior casa de alterne da Europa. Ele já fez e legalizou. Basta ver as mais recentes alterações à lei da nacionalidade. Como eu costumo dizer, ele prostituiu a nacionalidade portuguesa, legalizando, assim, a prostituição do tráfico humano. As redes de tráfico humano estão radiantes. Portugal é o novo ‘el dorado’ deste tipo de negócio.”

“O PS está a pôr em causa a segurança da Europa e a levar o nosso país para a lama, em termos de país reconhecidamente seguro. Além disso, vai fazer com que as nossas tradições e costumes seculares se percam com o tempo”, alertou João Graça.

“EU SONHO UM PAÍS QUE NÃO DEPENDA DA ESMOLA DA EUROPA. EU SONHO COM UM PAÍS ONDE O CONSELHO DE ESTADO É UMA COISA SÉRIA; NÃO É INTERROMPIDO PORQUE O PRIMEIRO-MINISTRO TEM DE IR APANHAR UM AVIÃO. EU SONHO COM UM PAÍS ONDE O LUGAR DE CORRUPTOS E CRIMINOSOS SEJA NA PRISÃO”

Já na parte final da sua empolgante intervenção, o presidente da Distrital de Faro do Chega deixou ainda mais recados ao poder político: “Não sonho com um país, onde o povo sinta obrigação e necessidade de emigrar. Eu não sonho um país, onde um emigrante só é lembrado pelo dinheiro que envia para Portugal. Eu sonho com o país próspero e atractivo para aqueles que queiram regressar. Eu sonho um país com concursos públicos para serviços centrais e não só nos municípios. Eu sonho com um país onde o Conselho de Estado é uma coisa séria; não é interrompido porque o primeiro-ministro tem de ir apanhar um avião. Eu sonho com um país onde o lugar de corruptos e criminosos seja na prisão. Eu sonho um país, em que ninguém tenha de dizer: «Estou fora da lei, porque o Estado assim me obriga», como já ouvi. Sonho com um país em que o sistema de saúde funcione. Sonho com um país, onde cada português tenha um emprego e uma habitação em condições dignas. Sonho com um país, onde os empregos sejam por concurso público, ou por mérito, e não por nomeação. Eu sonho com um país, onde todos tenham direito à educação e onde não faltem professores. Eu sonho com um país, onde uma família ter um carro não seja considerado um bem de luxo. Eu sonho com um país onde o povo trabalhe, mas seja recompensado por isso.”

E num recado para o interior do seu próprio partido, o presidente da Distrital de Faro do Chega rematou: “Todos, todos, todos não desistam e vamos ajudar André Ventura a cumprir Portugal.”

NO INCÊNDIO RURAL NO CONCELHO DE ODEMIRA, QUE ATINGIU OS MUNICÍPIOS DE ALJEZUR E MONCHIQUE, POPULARES QUEIXARAM-SE DE QUE “OS BOMBEIROS NÃO PUDERAM” ATUAR EM CERTAS ALTURAS, “PORQUE NÃO HAVIA ORDENS. DEPENDEM DOS COMANDOS. É ESTRANHO. O MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA E A PROTEÇÃO CIVIL SERVEM PARA QUÊ?”

Por seu turno, o deputado Pedro Pinto, eleito pelo Círculo Eleitoral de Faro, ao recordar o recente incêndio rural ocorrido no concelho de Odemira, no Baixo Alentejo, que atingiu os municípios de Aljezur e Monchique, no Algarve, lamentou queixas ouvidas por parte das populações, em certas alturas: “disseram que os bombeiros não puderam actuar porque não havia ordens. Dependem dos comandos.” “É uma situação estranha”, comentou, questionando: “o Ministério da Administração Interna e a Protecção Civil servem para quê?”. E aproveitou para criticar o governo de António Costa por “adiar o ordenamento florestal” do país, sublinhando, por outro lado que, no Algarve, “é um caos a falta de água.”

“O CHEGA É A VOZ DO POVO, ESSE É O NOSSO ADN”  (…) “O MAIS IMPORTANTE  É ANDRÉ VETURA. OS OUTROS SÃO TODOS IGUAIS”

Já ao lançar recados para o seu partido, o deputado Pedro Pinto criticou divisões entre militantes do Chega, perguntado: “de que valem a pena guerras internas? De que vale cá estarmos com lista A, lista B?” “O Chega é muito mais importante do que isso. É a voz do povo, esse é o nosso ADN!”, frisou, entre aplausos.”

A finalizar a sua breve intervenção, Pedro Pinto deixou mais um recado interno a eventuais opositores à actual liderança do seu partido: “o mais importante é André Ventura. Os outros são todos iguais”. Entre os deputados do Chega, marcaram também presença na ‘rentrée’ que teve lugar no restaurante ‘Duna Beach’, na Meia-Praia, em Lagos, Rita Matias, Bruno Nunes, Rui Paulo Sousa, Filipe Melo e Gabriel Mithá Ribeiro.

Depois do discurso do líder do partido, André Ventura, de que o ‘Litoralgarve já deu conta numa ampla reportagem, o convívio entre militantes do Chega prolongou-se pela madrugada, junto a uma piscina, com fados e outros tipos de música, convidando a um pé de dança, entre muita animação.