PRECIPITAÇÃO, VENTO E AGITAÇÃO MARÍTIMA

De acordo a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as próximas 48 horas, destaca-se:
Chuva forte e persistente, sendo o período crítico até às 18h de hoje (13Dez), , e entre as 9h e as 18h de amanhã, que podem ser acompanhados de trovoada e rajadas fortes. Podem ainda ocorrer fenómenos de vento localmente intensos.


Vento forte de sudoeste, (até 50 km/h), com rajadas até 65 km/h. Amanhã (14DEZ), rajadas até 60 km/h.
Agitação marítima forte, com ondulação de sudoeste com 4 a 5 m na costa ocidental.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
• Piso rodoviário escorregadio;
• Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
• Possibilidade de inundações em zonas historicamente mais vulneráveis;
• Inundações de estruturas urbanas subterrâneas em virtude de deficiências de drenagem;
• Danos em estruturas montadas ou suspensas;
• Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
• Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
• Possíveis acidentes na orla costeira;
• Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.


MEDIDAS PREVENTIVAS
O SMPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, nomeadamente através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observância e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
• Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
• Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e acumulação de água nas vias;
• Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
• Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
• Ter especial cuidado ao circular junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
• Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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