PONTO DA SITUAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS, COVID-19, A NÍVEL NACIONAL E NO ALGARVE – DIA 03 DE MAIO DE 2020

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou, em conferência de imprensa, que os dados recolhidos por concelho sobre infetados com Covid-19 “são mais finos e precisos”. “O que nos fazemos no boletim é que, à medida que os concelhos nos vão dando informação, também vamos afinando a nossa e os dados que aparecem no boletim nacional por concelho vão sendo melhorados dia a dia”, explicou aquela responsável.

 Já a nível nacional, os números estão “o mais próximos possível da realidade”, dado que são os médicos e os laboratórios de análise, que notificam sobre os infetados e é feito o trabalho de juntar as duas bases de dados para não contar o mesmo doente duas vezes. O processo de recolha dos dados, que usa várias plataformas, não é automático e acontece com frequência que a morada do paciente no registo nacional do utente não corresponde, de facto, ao local onde reside, o que pode contribuir para erros. E daí poder existir discrepância entre números divulgados pelas autoridades de saúde.

O Boletim Epidemiológico da Direção-Geral da Saúde no dia 03 de Maio 2020, apresenta como evolução do novo coronavírus, Covid-19, em Portugal, a seguinte informação:

– Confirmados – 25.282 (mais 92 casos do que no dia 02 de Maio. É o valor mais baixo desde o início do surto, a 16/03/2020, altura em que se registaram 86 casos.)

– Recuperados – 1.689 (mais 18 do que no dia 02 de Maio)

– Internados – 856 (mais 01 do que no dia 02 de Maio)

144 em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 06 do que no dia 02 de Maio)

– Suspeitos –  252.889 (mais 161 do que no dia 02 de Maio)

– Óbitos – 1.043 (mais 20 do que no dia 02 de Maio)

ALGARVE

333 infetados e 152 casos de recuperação 

O total de casos de infeção na região algarvia passou a ser 333 (mais 02 do que dia 02 de Maio)

Total de Óbitos – 13  

Os casos conhecidos são:

 – 1 em Portimão

 – 1 em Quarteira, no concelho de Loulé

–  3 em Boliqueime, no concelho de Loulé

 – 1 no concelho de São Brás de Alportel

–  2 em Vila Real de Santo António

 – 2 no concelho de Albufeira

–  2 no concelho de Lagoa

Faro é o concelho algarvio onde existem mais doentes recuperados

Total de casos de recuperação – 152 (mais 04 do que no dia 02 de Maio) 

Casos conhecidos:

– 31 no concelho de Faro

– 28 no concelho de Portimão

– 24 no concelho de Albufeira

– 22 no concelho de Loulé

– 11 no concelho de Vila Real de Santo António

– 10 no concelho de Tavira

09 no concelho de Silves

– 06 no concelho de Olhão

 -05 no concelho de Lagoa

– 02 em Lagos

– 02 no concelho de Castro Marim

– 01 no concelho de Monchique

– 01 no concelho de São Brás de Alportel

Concelhos de Lagos e Castro Marim

agora sem casos

Os concelhos de Loulé (79 casos confirmados) e Albufeira (69) mantêm-se como os mais infetados pela Covid-19 na região algarvia. De acordo com informações apuradas, seguem-se Faro (52), Portimão (36), Tavira (30 – segundo revela a Câmara Municipal de Tavira em comunicado enviado aos órgãos de informação), Silves (17 – indica a presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma), Vila Real de Santo António (17), Olhão (12) e Lagoa (10). Castro Marim já tem recuperados os 02 casos que existiam no concelho. Em Lagos, de acordo com a Câmara Municipal também não há casos ativos, tendo sido já recuperados os 04 doentes que existiam. O concelho de São Brás de Alportel, recorde-se, apesar de contar com dois casos de infeção, um óbito e um doente recuperado, não entra nas estatísticas divulgadas pela Direção-Geral da Saúde. No concelho de Monchique, também já foi recuperado o único caso de infeção que havia. Os concelhos de Vila do Bispo, Aljezur e Alcoutim continuam sem registar qualquer caso de Covid-19.

Recorde-se que o Boletim Epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde indica, apenas, o “total de notificações clínicas no sistema SINAVE, correspondente a 80 por cento dos casos confirmados.” Quando os casos confirmados são “inferiores a três, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados”. Daí poder existir desfasamento entre números apresentados.

Autor: José Manuel Oliveira

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