O suspeito é o mesmo de vários assaltos: português, de 42 anos, que está a aguardar pela leitura da sentença de um julgamento, devido a outros furtos, tendo sido recentemente posto em liberdade por exceder o prazo máximo de prisão preventiva de nove meses a que se encontrava sujeito como medida de coação.
José Manuel Oliveira
Foi registado mais um assalto, à pedrada, a um estabelecimento do sector da restauração no concelho de Lagos, durante a madrugada. De acordo com informações recolhidas pelo ‘Litoralgarve’, trata-se de uma pizzeria situada na Praia da Luz, tendo sido levados, por volta das 04h30m. da passada segunda-feira, 24 de Abril de 2023, cerca de quinhentos euros da gaveta da caixa registadora e de uma máquina de tabaco. Para entrar neste estabelecimento, o ladrão utilizou uma pedra da calçada, com a qual conseguiu partir um vidro.
Já assaltou, desde o último trimestre de 2022, cerca de meia centena de estabelecimentos, além de vestuário e calçado que estavam em quintais de moradias, e ainda motos, baterias e outro material
Segundo apurou o nosso Jornal, as imagens das câmaras de vídeo-vigilância permitiram aos elementos das forças de segurança concluir que se trata do mesmo homem, português, de 42 anos e a viver no concelho de Lagos, onde já assaltou, desde o último trimestre de 2022 e até ao momento, cerca de meia centena de restaurantes, bares, pastelarias, ‘snacks-bares’ e estabelecimentos comerciais, além de quintais de residências (aí furtou vestuário e calçado que se encontravam estendidos), motos e baterias, entre outro material. Na maioria dos estabelecimentos, o ‘modus operandi’ é, como referimos, o recurso a uma pedra da calçada para partir a porta de vidro da entrada.
Proprietários dos estabelecimentos queixam-se de que os prejuízos provocados pelo arrombamento à pedrada, têm sido superiores ao valor dos furtos
O indivíduo continua a aguardar pela leitura da sentença de um julgamento, devido a outros furtos, tendo sido recentemente colocado em liberdade por se ter excedido o prazo máximo de prisão preventiva a que se encontrava sujeito como medida de coação. Enquanto isso, não pára de cometer assaltos para desespero dos proprietários dos estabelecimentos, que se queixam de que os prejuízos provocados pelo arrombamento à pedrada, têm sido superiores ao valor dos furtos. É que, em média, a reposição de cada vidro custa entre quinhentos, oitocentos e mil euros.
(Em atualização)