PCP solidário com a luta dos enfermeiros no Algarve apresentará propostas que vão ao encontro das suas reivindicações no debate sobre o OE 2022

O PCP saúda a luta dos enfermeiros no Algarve e manifesta apoio às justas reivindicações destes trabalhadores visando a valorização das carreiras e das profissões, o aumento dos salários, o pagamento de horas de trabalho não pagas e o respeito pelos compromissos assumidos pelo Governo – por intermédio do CHUA e da ARS Algarve – designadamente em relação às progressões na carreira. Reivindicações que são inseparáveis do reforço do Serviço Nacional de Saúde, seja na região, seja no País.

Na expressiva greve promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses que ontem teve lugar, uma delegação do PCP – que contou com a participação de Celso Costa membro do Comité Central do PCP – marcou presença na concentração que se realizou junto ao Hospital de Faro, onde teve a oportunidade, não apenas de saudar a luta destes enfermeiros – cuja greve teve uma ampla adesão – mas também de expressar a sua solidariedade com os mesmos.

Num momento em que se encontra em discussão a proposta de Orçamento do Estado para 2022, o PCP não deixará de intervir com as suas propostas visando responder às reivindicações dos enfermeiros do Algarve e do País. Uma intervenção que se fará, mesmo sabendo que o Governo PS, em nome da falácia das contas certas, prefere manter o país atrelado às imposições da UE e dos grupos económicos, em vez de responder ao que é preciso: a valorização dos trabalhadores e dos serviços públicos.

O PCP não só não esquece o papel dos enfermeiros, como dos restantes profissionais de saúde, na defesa do SNS, como aliás ficou evidente durante o período mais agudo da epidemia, como reafirma o seu compromisso de sempre com a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a garantia do direito à saúde, a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento do País.