Município de Silves promove, durante o mês de abril, a exposição temática “INSPIRA LIBERDADE”

O Município de Silves promove, durante o mês de abril, a exposição temática “INSPIRA LIBERDADE”, na Biblioteca Municipal de Silves.

Os leitores têm ao seu dispor, na Sala António Lobo Antunes, sugestões no âmbito da promoção do livro e da leitura, que apelam ao valor da democracia e da liberdade.

Em abril destacamos para si:

“A hora da Liberdade: o 25 de Abril, pelos protagonistas”, de Joana Pontes, Rodrigo de Sousa Castro e Aniceto Afonso.  Material acompanhante: 1 DVD

Sinopse

Para comemorar, em 1999, os 25 anos do 25 de Abril de 1974, a SIC produziu e transmitiu um filme evocativo dos diversos passos do golpe militar que repôs a democracia em Portugal. Para o efeito, fizeram-se inúmeras entrevistas aos protagonistas para tentar compreender, quase minuto a minuto, a evolução dos acontecimentos. Das entrevistas que fundamentaram esse trabalho nasceu este livro, que nos revela, pela voz dos protagonistas, como nasceu, se afirmou, organizou e decorreu a «Revolução dos Cravos». Um trabalho notável e um tributo único a todos os que contribuíram para este acontecimento que devolveu a liberdade a Portugal.
Um testemunho histórico imperdível.

“Ensaio geral: passado e futuro do 25 de Abril”, Ana Drago… [et al.] , org. Francisco Louçã e Fernando Rosas

Sinopse

«O livro que a leitora ou o leitor tem entre mãos constitui uma reflexão sobre o 25 de Abril e os trinta anos que decorreram desde então. Com esse conjunto de análises e perspetivas, não pretendem os autores propor uma discussão exaustiva das circunstâncias históricas em que decorreu o golpe ou em que se desenvolveram os movimentos e conflitos sociais que se lhe seguiram. Não pretendem por isso escrever uma história oficial nem muito menos apresentar uma interpretação definitiva, porque seria inútil e impossível.
O que, em contrapartida, unifica as diferentes abordagens, análises e testemunhos deste livro é o ângulo de reflexão: pensar as grandes ruturas que ocorrem em 1974 e a sua herança na sociedade portuguesa da viragem do século.
Começamos pelo princípio, pela exigência de pensar uma sociedade atrasada que vive no tempo moderno, um país injusto que teve a esperança da última revolução do século XX e um mundo que se está a transformar.»

“Grândola Vila Morena: a canção da liberdade”, de Mercedes Guerreiro, Jean Lemaître

Sinopse

Este livro, ideia original de Gilles Martin da editora ADEN e da autoria de Mercedes Guerreiros e Jean Lemaître, escrito com saber e paixão e que tem contributos de muitos dos intervenientes no desencadear da conspiração que levou ao 25 de Abril, tem o mérito de nos revelar os bastidores dos dias que antecederam a madrugada dos Cravos.
Quem decidiu que Grândola seria o sinal para os militares marcharem sobre Lisboa e quem na Rádio Renascença estava incumbido de, com muita perícia e coragem, contornar a censura interna naquele momento. Hoje, 40 anos depois, Grândola, Vila Morena, continua a ouvir-se em todo o País.
A canção mantém uma força telúrica que irmana homens e mulheres num abraço solidário de esperança, de revolta e de anseio de igualdade e de justiça para a humanidade. A mensagem e os ideais de Zeca Afonso ultrapassam fronteiras e muitos outros Povos, fazem desta canção a sua bandeira de luta por um mundo melhor.

“Uma fragata no 25 de Abril: a verdadeira história da Almirante Gago Coutinho”, de Noémia Louçã

Sinopse

É verdade que no dia 25 de Abril o comandante da fragata Gago Coutinho deu ordem para disparar sobre as forças de Salgueiro Maia?
Em 25 de Abril de 1974, o Estado-Maior da Armada deu ordens ao comandante da fragata Gago Coutinho para preparar o bombardeamento dos blindados de Salgueiro Maia no Terreiro do Paço. Durante muitos anos, teve livre curso a versão romântica de que os jovens oficiais da guarnição impediram o comandante de cumprir a ordem, impedindo assim um banho de sangue em Lisboa, uma guerra civil no país todo e o malogro da revolução.
Neste livro, a autora repõe a verdade sobre um oficial com uma vida de empenhamento antifascista. A ordem de preparar para fazer fogo nunca passou do comandante para qualquer subordinado, porque Seixas Louçã logo respondeu ao Estado-Maior que não podia cumpri-la.
Como pode comprovar-se pela análise dos factos e pelos documentos que lhe junta a autora, a verdade sobre a Almirante Gago Coutinho é a antítese absoluta da lenda que tem circulado durante décadas.

“A história da PIDE”, de Irene Flunser Pimentel

Sinopse

Um importante trabalho sobre a nossa história mais recente, a levar-nos aos calabouços da PIDE, aos meandros do poder político, ao lado mais negro da ditadura. A Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), criada em 1945, a partir da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE, 1933-1945), e a sua sucessora, Direção Geral de Segurança (DGS), instituída em 1969, constituíram a polícia política do regime ditatorial que vigorou em Portugal até 1974.
A PIDE/DGS serviu, por um lado, para intimidar e, deste modo, prevenir a contestação pública ao regime e, por outro lado, para destruir toda a oposição organizada contra o Estado Novo.

Na presente obra analisa-se a forma como a polícia política reprimiu todos aqueles que revelavam qualquer dissidência social, política e até religiosa; como se estruturava e quais eram os seus métodos; quantos e quem foram os detidos políticos; como era a vida nas prisões da PIDE/DGS e o julgamento político nos tribunais plenários; quais eram as relações entre a polícia política e o aparelho judicial político; e, por fim, descreve a forma como a DGS soçobrou no dia 25 de Abril de 1974.

“A revolução nos média”, de João Figueira… [et al.]

Sinopse

Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com a História de Portugal no Ensino Secundário.
Quando a ditadura portuguesa foi derrubada, depois de mais de quatro décadas de censura, aboliram-se de imediato a censura e o exame prévio e impôs-se a liberdade de expressão e de pensamento. Mas os novos poderes desejavam ardentemente aceder à opinião pública, e depressa se instalaram novas formas de controlo dos meios de comunicação social.
Entre acusações de colaboracionismo e purgas de administrações e de jornalistas, comissões de trabalhadores, nacionalização dos órgãos de informação, casos República e rádio Renascença – a rádio e os jornais portugueses transformaram-se numa peça decisiva do processo revolucionário desencadeado pelo Movimento das Forças Armadas, a 25 de Abril de 1974.
A Revolução nos Média procura fornecer novas respostas sobre este período histórico: De que forma lidaram os média e o seus profissionais com as liberdades conquistadas a 25 de Abril de 1974? Como se adaptaram ou resistiram às transformações em curso na sociedade portuguesa? Qual o seu grau de envolvimento e participação nas lutas do Portugal revolucionário? E que mudanças ocorreram nos próprios órgãos de comunicação social em 1974-1975?

Viver e morrer em nome das FP-25”, de António José Vilela

Sinopse

Toda a história de um processo polémico que marcou o país no pós-25 de Abril. Escrito como se de uma grande reportagem se tratasse, este livro é o resultado de um longo trabalho de investigação (judicial e policial) que envolveu a consulta de mais de 250 volumes e a realização de um importante conjunto de entrevistas, incluindo o juiz Martinho de Almeida Cruz e a magistrada Cândida de Almeida (instrutores do processo); António Coutinho, antigo inspector da Judiciária e Paulo Bernardino que urdiu o plano para acabar com as FP; ou, ainda, o Juiz Adelino Salvado, presidente do colectivo que procedeu ao julgamento. Trata-se, no caso, de uma autêntica “viagem” ao interior de um processo que, pontuado por ameaças, discussões, medos e situações mais ou menos rocambolescas, se arrastou ao longo de quase 25 anos. O desenlace final aconteceu realmente só em 2004, quando o Tribunal Constitucional deu por extinta a Força de Unidade Popular (FUP).

“Os sonhos da revolução dos cravos”, de Maria José Maurício

Sinopse

Neste Livro Maria José Maurício revelou, com mestria, factos pouco conhecidos de como o Movimento das Forças Armadas preparou e concretizou, a acção libertadora do 25 de Abril de 1974; de como um Povo Inteiro não hesitou em fazer parte activa desse Movimento; e de como um grito de Alegria – O Povo está com o MFA! – um outro se sentia como resposta imediata – O MFA está com o Povo!. (…)

A grandiosa manifestação do 1.º de Maio confirmava a adesão do povo ao 25 de Abril e legitimava o poder militar revolucionário instituído, abrindo horizontes de acção transformadora, cimentando a esperança nascida cinco dias antes. (…) Abril abriu as portas da liberdade e os portugueses assim o mostravam. Queriam ser cidadãos inteiros, falar sem medo, exercer o direito de livre expressão e de pensamento. À igualdade de direitos (cívicos, laborais e sociais) para as mulheres, discriminadas durante séculos. (…) Abril abriu as portas por onde passariam as grandes transformações políticas, económicas, sociais e culturais que ficariam na História como as «Conquistas da Revolução». (…) Era o sonho tornado realidade para muitas gerações de democratas e antifascistas que, durante quase meio século, foram perseguidas, torturadas e, por vezes, perdendo a vida por defenderem as suas convicções políticas ou por lutarem pelos mais elementares direitos humanos.

“Até amanhã camaradas”, realização de João Leitão, atores: Gonçalo Waddington… [et al.]

[registo Vídeo: 4 DVDs}

MGN Filmes: 2005

Obra baseada no livro “Até amanhã Camaradas” da autoria de Manuel Tiago, pseudónimo de Álvaro Cunhal.

Sinopse

Portugal, 1944. Num país oprimido por uma ditadura retrógrada, servida por uma polícia política implacável (a PVDE), há quem resista e se organize para mobilizar o povo para a luta pelo pão e pela liberdade. Mesmo que isso lhe possa custar a prisão, torturas, ou até a vida. Pessoas como Vaz, Ramos, António e Paula militantes e funcionários do Partido Comunista, que desenvolvem a sua ação na clandestinidade, reorganizando o Partido nas zonas dos arredores de Lisboa e do ribatejo, ao mesmo tempo que preparam uma grande jornada de luta, com greves e marchas contra a fome. Esta série, adaptada da obra homónima de Manuel Tiago (pseudónimo de Álvaro Cunhal), mostra o dia-a-dia dessa luta clandestina, vivida por dentro, no terreno. Os seus personagens são um retrato dos homens e das mulheres que dedicaram as suas vidas a essa luta. Dos seus ideais, das suas paixões e dos seus sacrifícios. Dos que mostraram fraqueza e dos que deram a vida pelo que acreditavam.

“O meu nome é…”, realização de Fernando Matos Silva, atores: Rui Mendes…[et al.]

[registo Vídeo: 1 DVD}

Lusomundo Audiovisuais: 2003

Sinopse

“O meu nome é…” é um filme ensaio sobre o combate político que, a partir do 25 de Abril, é conduzido por dois amigos, reconstituindo os locais, as atitudes, as conversas, as prisões que eles percorreram, usando o presente – a montagem de um documentário sobre uma campanha política – como estrutura dialéctica do filme. Através da reconstrução do passado destes personagens, chegar-se-á a uma representação dos amores, sofrimentos, angústias até à vitória sobre o passado quase clandestino.

O filme é forçosamente um documento de ficção, importante para a compreensão mítica do que foi o combate político português contra o fascismo, combate esse que nos é dado através de duas histórias paralelas: a vivência de um casal com dúvidas profundas sobre as suas diferentes opções políticas e a história de uma vingança – execução de um informador da polícia política, que vai sendo preparada até à sua concretização. “O meu nome é”.. é um filme feito de personagens de uma época ainda em desassossego.

“Capitães de Abril”, realização de Maria Medeiros, atores: Maria Medeiros… [et al.]

[registo Vídeo: 1 DVD}

Lusomundo Audiovisuais: 2001

Sinopse

Em Portugal, na noite de 24 para 25 de Abril, uma canção desencadeia um golpe de Estado militar que irá mudar a face do país e o destinos dos Territórios que então dominada em África. Ao som do poeta Zeca Afonso, as tropas revoltosas tomam os quartéis. A Revolução Portuguesa distingue-se pelo carácter aventuroso, tanto como pacífico e lírico.