A Assembleia Municipal de Lagos na sua Sessão Ordinária de junho/2021, realizada no dia 28 de junho, aprovou, por um ananimidade, uma Proposta no sentido de serem Instalados sensores (ou sistema alternantivo) nos acessos das viauras aos Parques de Estacionamento público do Município.
“Considerando que:
1 – Atualmente, o acesso das viaturas aos parques de estacionamento público no nosso município está condicionado por procedimentos que requerem o contacto físico com sistema/máquina que fornece os bilhetes antes de se transpor a barreira móvel;
2 – Tal situação propicia o contacto com centenas/milhares, de contactos diários/semanais provenientes de diferentes pessoas;
3 – A propagação do vírus Covid19, e suas diversas estirpes, responsáveis pela atual pandemia, aumenta na proporção direta de contactos físicos que se estabelecem entre as diferentes pessoas que se intercetam nesse sistema;
4 – A situação atual, como todos sabemos, no que respeita aos valores de propagação do vírus, coloca Lagos entre os três concelhos mais gravosos do Algarve, entre Loulé e Albufeira com um valor de incidência perto dos 200 infetados por cada 100 000 habitantes;
5 – Por estas razões, num futuro próximo e sem prazo, o nosso município vai ser objeto de novas restrições, com todas as consequências negativas que tal implica para a dinâmica da nossa economia;
6 – Tudo o que pudermos fazer para minimizar os efeitos deste cenário, por mais pequeno que seja, deve ser considerado como uma mais valia e um contributo essencial para combater os efeitos da pandemia no nosso concelho;
7 – Automatizar o acesso ao bilhete de estacionamento sem contacto físico, como atualmente já fazem as concessionárias das portagens das autoestradas, permitirá eliminar um fator de risco responsável pela propagação do vírus;
8 – Não obstante sabermos que a higienização das mãos é uma das condições essenciais para a minimização da propagação do vírus, e deveria ser um dever incondicional, também sabemos que a irresponsabilidade e o desleixo individuais se refletem no agravamento da situação para o coletivo;
9 – Tomando como certo o pressuposto de que a melhor forma de resolver problemas é evitá-los, prevenindo a sua ocorrência.