“Sigo e seguirei a minha luta para libertar Lagos do Socialismo tóxico e dar a Lagos um novo amanhã”
“Temos a cidade numa situação do deixa andar, que temos o dever de mudar no imediato. Os problemas de habitação, de saúde, de segurança e da falta de brio da nossa cidade precisam de nova atenção desde a primeira hora.”
“A grande luta pessoal que adivinho será claramente a de trazer o novo Hospital de Lagos. Sei que terei barreiras num governo socialista que não do Algarve e será uma luta dura.”
“Já repararam que não houve uma única rua do centro histórico intervencionada? Que a Igreja de S. Sebastião, monumento nacional, está literalmente a cair aos bocados? Que a ponte Dona Maria I, que há uns anos recebeu uma custosa intervenção, não tem tido a mínima manutenção e já está com reboco a degradar? Basta ir ver e sentir. A nossa grande Avenida dos Descobrimentos, a Avenida das Comunidades Portuguesas ou o antigo Jardim da Constituição não tiveram um cêntimo de investimento!”
Natural de Haarlem, Holanda, e residente em Lagos desde 1998, Delano Chiattone, de 37 anos, casado e pai de dois filhos e uma filha, é empresário de restauração. Elege “o novo Hospital de Lagos” como a sua “grande luta pessoal”, além da habitação, saúde e a segurança, entre outras prioridades no próximo mandato autárquico neste concelho. “Acordos que venham a existir, serão claramente com muitas propostas do Chega, pois o que nos move é o superior interesse da nossa cidade!”, garante neste questionário do nosso Jornal, a que foi o segundo candidato a responder.
Litoralgarve – O que o leva a candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Lagos?
Delano Chiattone – Antes de tudo, agradeço ao Litoralgarve por nos contactar para questões ainda que já em cima do ato eleitoral. Relativamente à pergunta, começo por dizer que os lacobrigenses facilmente percebem que Lagos entrou num processo de monotonia política por termos a mesma família partidária acomodada no poder. Achei que era hora de retribuir e quis ser candidato pelo facto que está na hora de dizer Chega! Lagos precisa mesmo de dizer Chega a esta maioria de partido único. Candidato-me para ganhar, mas seja qual for o resultado no dia 26, Lagos precisa de começar a ter uma oposição capaz e organizada, uma oposição de verdade.
Litoralgarve – Como reagirá se não for eleito presidente da Câmara? Deixará a política?
Delano Chiattone – Como referi, candidato-me para ganhar. A nossa campanha posicionou-se e trabalhou para se apresentar como alternativa credível à liderança do Município. Apesar de haver um grupo de indivíduos que nos tem vandalizado e feito desaparecer cartazes de campanha, não desistimos do objetivo. Não nos calarão. E não penso em derrota e muito menos em defraudar a vontade dos eleitores como outros fizeram ou se preparam para fazer. Sigo e seguirei a minha luta para libertar Lagos do Socialismo tóxico e dar a Lagos um novo amanhã.

“Seremos responsáveis e não queremos uma Câmara ingovernável (…) mas não está previsto qualquer tipo de coligação”
Litoralgarve – Será possível exercer a presidência sem maioria absoluta? Com que partidos / forças políticas estabelecerá acordos?
Delano Chiattone – Outros partidos poderão já andar em negociações, mas nós não perdemos tempo com isso. Seremos responsáveis e não queremos uma Câmara ingovernável, pois isso prejudicaria a vida dos lacobrigenses, mas não está previsto qualquer tipo de coligação. Acordos que venham a existir, serão claramente com muitas propostas do Chega e do nosso projeto, pois o que nos move é o superior interesse da nossa Cidade!
Litoralgarve – Qual a primeira medida que tomará se for eleito presidente da Câmara Municipal e porquê?
Delano Chiattone – Eu não penso haver apenas uma medida em concreto até porque para nós são várias as necessidades urgentes! Tal como chegamos a uma nova casa em tempos de pouco brilho, a primeira coisa é acender a luz, arrumá-la e colocar as coisas a funcionar. Assim será com quem quer que entre de novo para uma Câmara. No caso de Lagos, temos a cidade numa situação do deixa andar que temos o dever de mudar no imediato. Os problemas de habitação, de saúde, de segurança, e da falta de brio da nossa cidade precisam de nova atenção desde a primeira hora. Portanto, num primeiro ano de mandato, o que temos o dever de com o nosso trabalho ter garantido aos lacobrigenses é um renovado sentimento de esperança de que o Município de Lagos vai voltar a ser dos Lacobrigenses, com uma cidade que os orgulhe.
Litoralgarve – E o que pensa levar a efeito durante o próximo mandato autárquico até 2025?
Delano Chiattone – Simples, tudo que propomos no nosso projeto que já está nas ruas e tem vindo a ser revelado nas nossas redes sociais. Estamos abertos às boas propostas que venham de outras forças políticas, mas já mencionei na resposta anterior as nossas primeiras prioridades. De resto, posso garantir que o nosso plano político apresenta um projeto muito forte, muito abrangente e do qual a nossa candidatura muito se orgulha.
Litoralgarve – Qual é o maior desafio que este concelho enfrenta nos próximos anos?
Delano Chiattone – São vários os desafios. Primeiro, claramente a situação de falência habitacional cujos preços se prevê continuarem a subir descontroladamente. Mas temos um plano responsável para controlar esse problema e reequilibrar o mercado. Daí que a grande luta pessoal que adivinho será claramente a de trazer o novo Hospital de Lagos. Sei que terei barreiras num governo socialista que não gosta do Algarve e será uma luta dura, mas as pessoas que me conhecem sabem que não desisto facilmente, que encontro soluções por entre as dificuldades que outros esbarram. Lagos merece! E esta luta é para ganhar!

“Tenho de reconhecer que o atual Presidente fez muito bem em retirar o seu vice-presidente [Paulo Jorge Reis – n.d.r.] do comando da Proteção Civil. É indiscutível a diferença sentida na atitude, na moral e no profissionalismo da corporação de Bombeiros de Lagos.”
Litoralgarve – Que avaliação faz deste mandato autárquico no concelho? Quais os aspetos positivos e negativos que destaca?
Delano Chiattone – Como positivos, tenho de reconhecer que o atual Presidente fez muito bem em retirar o seu vice-presidente do comando da Proteção Civil. É indiscutível a diferença sentida na atitude, na moral e no profissionalismo da corporação de Bombeiros de Lagos. Deve talvez repensar outras posições bem assalariadas que a sua antecessora lhe deixou… Gostaria de poder ver como positivas as novas ruelas na Meia Praia e na Luz, mas as más conceções técnicas e escolhas do ‘timing’ da execução atestam mais incompetência do que propriamente capacidade. Como aspetos negativos, tenho de começar pelo falhanço nas promessas e na desconsideração pelos eleitores. A campanha socialista promove agora vídeos com promessas que, afinal, são promessas de 2013, ou ideias de outras forças políticas, mas que o executivo chumbou ou ignorou. Além de execuções orçamentais lastimáveis, os Censos 2021 comprovam bem o nível de incapacidade e incompetência desta administração quando a população em Lagos subiu 12%, mas a habitação disponível só subiu 2.9%. O facto de não haver casas a preços que as pessoas possam pagar tem culpados!
Este executivo não conhece planeamentos a longo prazo. Anda a reboque das necessidades negligenciadas. 20 anos de socialismo, 20 anos sem uma intervenção de fundo na ETAR, e quase 20 anos do jogo do empurra cada vez que perdemos uma bandeira azul ou uma praia balnear, e parece que só quando o Chega falou nessa relação ainda em Maio, o próprio presidente e restantes autarcas viraram todos especialistas da ETAR e começaram a admitir o verdadeiro problema e abandonar as histórias das “algas”.
Não quero deixar de referir algo que o Socialismo não gosta, mas que nos diz muito, que é a nossa História e o nosso património, votado ao abandono. Já repararam que não houve uma única rua do centro histórico intervencionada? Que a Igreja de S. Sebastião, monumento nacional, está literalmente a cair aos bocados? Que a ponte Dona Maria I, que há uns anos recebeu uma custosa intervenção, não tem tido a mínima manutenção e já está com reboco a degradar? Basta ir ver e sentir. A nossa grande Avenida dos Descobrimentos, a Avenida das Comunidades Portuguesas ou o antigo Jardim da Constituição não tiveram um cêntimo de investimento!
Litoralgarve – Qual é a sua opinião sobre os restantes candidatos? Que aspetos positivos e negativos aponta a cada um deles?
Delano Chiattone – Devo dizer que, embora tenha as minhas opiniões pessoais como qualquer pessoa, opto por não tecer aqui juízos sobre os meus concorrentes. Deixo para os próprios mostrarem o que valem e deixo o julgamento nas mãos dos lacobrigenses no dia 26.

“Estou muito preocupado com Lagos. É essa a minha prioridade política. E se a nossa candidatura vencer estas eleições, teremos um governo muito preocupado também!”
Litoralgarve – Como avalia a atuação deste Governo? Quais os pontos positivos e negativos?
Delano Chiattone – Estou muito preocupado com Lagos. É essa a minha prioridade política. E se a nossa candidatura vencer estas eleições, teremos um governo muito preocupado também!
Litoralgarve – É a favor ou contra a regionalização e porquê? O que poderá mudar no Algarve com a regionalização?
Delano Chiattone – O meu foco é Lagos e o poder local, o tema da descentralização e regionalização é um tema sério que tem sido muito manipulado e mal tratado pelo poder político, que não vou tecer considerações.
QUEM É QUEM
As questões a que o candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal de Lagos não quis responder
“Não respondemos ao Quem é Quem por haver perguntas demasiado pessoais e envolvendo membros da minha família, aos quais prezo a devida Privacidade como tal nome dos meus filhos!”
Nome completo:
Data do nascimento:
Signo:
Altura:
Peso:
Naturalidade:
Residência:
Estado Civil:
Filhos (nomes e idades):
Habilitações literárias (escolas / universidades que frequentou, onde e em que anos)
Profissão (há quantos anos e onde a exerce):
Idiomas que domina:
Filiação partidária (desde quando / há quantos anos / número de filiado e onde):
Experiência política / cargos e há quantos anos:
Número de eleitor / onde vota:
Na infância e juventude, o que ambicionava ser um dia em termos profissionais?
Qual era o seu brinquedo preferido em criança?
Qual o valor e o que fez com o primeiro salário que recebeu quando começou a trabalhar? Em que ano?
– Clube desportivo de que é adepto / associado (número de associado)
– Como ocupa os tempos livres?
– Modalidade (s) desportiva (s) que pratica / ou já praticou:
– Frequenta o ginásio? Quantos dias por semana?
– Gastronomia / qual é o seu prato preferido?
– Qual a bebida que não dispensa?
– Quantos cigarros fuma por dia?
– Onde costuma passar férias e porquê?
– Qual é a praia de que mais gosta / porquê?
– Costuma fazer caminhadas? Em que dias, onde e quantos quilómetros?
– Carro (marca):
– Já foi multado na condução? Que infrações cometeu e qual o valor da multa?
– Bicicleta:
– Animais que tem em casa:
– Filmes que mais aprecia? E porquê?
– E livros / porquê?
– Religião / e porquê?
– Como reage quando alguém o aborda na rua a pedir dinheiro para comer?
– Qual foi a situação mais difícil / susto que já passou na vida? E como enfrentou?
– E a situação mais divertida?
– Internet, telemóveis, redes sociais – aspetos positivos e negativos que destaca?
– Qual a sua principal virtude?
– E qual o seu principal defeito?
– Que conselhos costuma dar aos seus filhos e a outros familiares?
– O que mais aprecia nas pessoas?
– E o que mais detesta?
– Qual a figura nacional que mais aprecia e porquê?
– E a nível mundial? E porquê?
– O que aprendeu com a Covid- 19?
– De que forma a pandemia tem condicionado a sua vida?
Paulo Silva
José Manuel Oliveira