EIS O PONTO DE SITUAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) A NÍVEL NACIONAL E NO ALGARVE – DIA 20 DE JUNHO DE 2020

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde no dia 20 de Junho de 2020, revela que a situação do novo coronavírus (Covid-19), em Portugal, é a seguinte:

– Número total de casos confirmados acumulados – 38.841  (mais 377 do que no dia 19 de Junho de 2020)

– Número total de recuperados – 24.906  (mais 429 do que no dia 19 de Junho de 2020)

– Número total de internados – 422  (igual ao dia 19 de Junho de 2020)

70 em Unidades de Cuidados Intensivos  (mais 03 do que no dia 19 de Junho de 2020)

– Número total de casos suspeitos acumulados desde 01/01/2020 – 361.848  (mais 2.269  do que no dia 19 de Junho de 2020). Do total dos casos suspeitos, 321.236 não se confirmaram  (mais 1.651 do que no dia 19 de Junho de 2020).

Entretanto, 1.771 pessoas  (mais 241 casos do que no dia 19 de Junho de 2020) aguardam os resultados laboratoriais aos testes efetuados, enquanto que 30.852   (mais 1.806 do que no dia 19 de Junho de 2020) estão sob vigilância das autoridades de saúde.

– Número total de óbitos – 1.528  (mais 01 do que no dia 19 de Junho de 2020. A morte ocorreu no Norte de Portugal.)

A região Norte mantém-se como a mais atingida pela Covid-19, contabilizando já 17.242 casos de infeção confirmados acumulados desde o início da pandemia  (mais 06 do que no dia 19/06/2020) e 814 falecimentos (mais 01 do que no dia 19/06/2020).

Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo, agora com 16.537 casos de infeção confirmados acumulados  (mais 282 do que a 19/06/2020) e 435 mortes (o mesmo número do dia 19/06/2020).

A região Centro soma 3.966 casos de infeção confirmados acumulados (mais 11 do que no dia 19/06/2020) e 247 óbitos (sem alteração).

O Alentejo já tem 363 casos de infeção acumulados (mais 59 do que no dia 19/06/2020 – é o número mais elevado de sempre nesta região de Portugal e a situação deve-se a um surto identificado no lar de idosos de Reguengos de Monsaraz, com 56 casos positivos, dos quais 40 são utentes e 16 funcionários. ) No Alentejo, recorde-se, já morreram duas pessoas com o novo coronavírus.

A Região dos Açores, de acordo com o relatório da Direção-Geral da Saúde, continua com 143 casos de infeção acumulados e 15 óbitos.

Na Madeira existem 91 casos de infeção acumulados e nenhum óbito.

Em Portugal há registo de 12.407 casos ativos de Covid-19 a serem tratados pelas autoridades de saúde (menos 53 do que no dia 19 de Junho de 2020).

ALGARVE

Existem mais 19 pessoas infetadas 

A Direção-Geral da Saúde informa que, no dia 20 de Junho de 2020, a região algarvia contabiliza 499 casos de infeção confirmados acumulados. Ou seja, surgiram mais 19 pessoas com Covid-19, estando a situação associada à festa ilegal no salão do Clube Desportivo de Odiáxere, no concelho de Lagos.

Direção- Geral da Saúde continua a apontar 15 óbitos no Algarve, desde o início da pandemia, mas a Autoridade de Saúde Regional mantém o registo de 17 mortos

De acordo com a informação divulgada no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, a 20 de Junho de 2020, existe um total de 15 óbitos no Algarve desde o início da pandemia da Covid-19. Já a Delegada de Saúde Regional, Ana Cristina Guerreiro, na habitual conferência de imprensa semanal, em Loulé, confirmou 17 mortes, como de resto o Litoralgarve tem referido.

Os óbitos conhecidos no Algarve são:

– 3 em Portimão

  As vítimas mais recentes da Covid-19, recorde-se, são um cidadão sexagenário, de nacionalidade espanhola, que vivia neste concelho do barlavento algarvio, e uma senhora idosa, portuguesa, que tinha em Portimão a sua segunda habitação. Acabou por falecer nesta cidade. Lisboa era o seu local de residência habitual.

 – 1 em Quarteira, no concelho de Loulé

–  5 em Boliqueime, no concelho de Loulé

 – 1 no concelho de São Brás de Alportel

–  2 em Vila Real de Santo António

 – 2 no concelho de Albufeira

–  2 no concelho de Lagoa

Mais doentes recuperados nos concelhos de Loulé e de Albufeira

Casos de recuperação conhecidos:

– 82 no concelho de Loulé

– 72 no concelho de Albufeira

– 51 no concelho de Faro

– 40 no concelho de Portimão

 -29 no concelho de Tavira

– 15 no concelho de Vila Real de Santo António

17 no concelho de Silves

– 13 no concelho de Olhão

– 08 no concelho de Lagoa

– 04 em Lagos

– 02 no concelho de Castro Marim

– 01 no concelho de Monchique

– 02 no concelho de São Brás de Alportel

Na região algarvia, só os concelhos de Aljezur e de Alcoutim não apresentam casos relacionados com Covid-19

No concelho de Loulé, de acordo com informações recolhidas, já existe um total de 103 casos de infeção confirmados acumulados desde o início da pandemia da Covid-19.  Com 90 casos, surge a seguir o concelho de concelho de Albufeira. Depois, aparecem Faro (59), Tavira (35) e Silves (21). O concelho de Vila Real de Santo António contabiliza 20 casos de infeção confirmados (acumulados), Olhão (14) e Lagoa (14), enquanto que o de Portimão, segundo a Câmara Municipal, tem agora 18 casos ativos.

No concelho de Castro Marim, a Direção-Geral da Saúde indica 03 casos de infeção acumulados. Já no concelho de Lagos, surgem informações que apontam, agora, para a existência de 77 casos, na sequência da festa ilegal ocorrida em Odiáxere.

São Brás de Alportel regista 03 casos de infeção, dois deles já dados como recuperados. O concelho de Monchique tem mais um caso de infeção, depois de ter sido recuperada uma senhora em Alferce.

Em Vila do Bispo, o presidente da Câmara Municipal, Adelino Soares, divulgou haver “três casos de pessoas com morada fiscal no concelho”, contaminadas pelo novo novo coronavírus (Covid-19), situação associada ao evento ocorrido na localidade de Odiáxere, enquanto que outras estão de quarentena, sob vigilância das autoridades de saúde. Apenas os concelhos de Alcoutim e de Aljezur não apresentam casos relacionados com o vírus até esta data.

Recorde-se que o Boletim Epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde indica, apenas, o “total de notificações clínicas no sistema SINAVE, correspondente a 91 por cento dos casos confirmados.” E quando os casos confirmados são “inferiores a três, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados”. Daí poder existir discrepância entre números divulgados.

Autor: José Manuel Oliveira