COVID-19: Isilda Gomes “Ninguém percebe o atraso na vacinação”

A autarca portimomense Isilda Gomes considerou hoje em conferencia de imprensa  “um castigo injusto e incompreensível” as medidas restritivas de confinamento impostas ao município, acusando o Governo de ter faltado às suas responsabilidades no combate à pandemia de covid-19.

“o castigo imposto com o retrocesso no confinamento é injusto, incompreensível,Inaceitável e revoltante”

“Face à situação atual em Portimão, o castigo imposto com o retrocesso no confinamento é injusto, incompreensível, inaceitável e revoltante. Não aceito esta medida, estou revoltada”, disse Isilda Gomes em conferência de imprensa.

A autarca do PS que foi “apanhada de surpresa” com o retrocesso imposto ao município na quinta-feira pelo Governo central, acreditando que face aos registos dos últimos 14 dias no concelho “a expectativa era a de que ficasse no atual patamar de confinamento”.

“Ninguém percebe o atraso na vacinação”

“Ninguém percebe o atraso na vacinação, não só em Portimão como no Algarve. Como não se percebe que outros concelhos com menores incidências tenham muito mais pessoas vacinadas”, mostrando-se indignada.

Isilda Gomes recordou que o município de Portimão tem sido responsável e solidário com o país e com o Serviço Nacional de Saúde no combate à pandemia, e era agora a hora de ver retribuída essa solidariedade.

Para combater a pandemia em Portimão e no Algarve, região turística que contribui com cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a autarca apresentou um caderno de reivindicações ao Governo socialista que pretende ver “implementado imediatamente”.

Assim, pede que se reforce a fiscalização, com o aumento de operacionais nas forças e serviços de segurança, das autoridades para as Condições do Trabalho (ACT) e da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e a priorização no reforço com a ativação do Centro Municipal de Vacinação de Portimão.