Numa altura em que existem 708 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde nesta região, a taxa de recuperação atinge 67,4 por cento. Já o número de casos confirmados em termos acumulados ascende a 763, desde o início da pandemia. E volta a haver doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos, o que não acontecia desde 05 de Junho de 2020.

Sensivelmente um mês e meio depois, o Algarve volta a ter doentes com Covid-19, três no total, internados em Unidades de Cuidados Intensivos de hospitais públicos, numa altura em que há menos 45 casos ativos e mais 98 pessoas recuperadas.
O relatório sobre a situação epidemiológica na região algarvia, de acordo com dados fornecidos pela Autoridade de Saúde Regional e atualizada às 00:00 horas de 17 de Julho de 2020, enviado aos órgãos de comunicação social, revela a existência de 232 casos ativos de Covid-19, um total de 514 recuperados e 708 “contactos em vigilância ativa”. Onze pessoas estão internadas e três encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos. Não havia indicação de doentes neste sector hospitalar desde 05 de Junho de 2020.
Em números acumulados, já receberam alta 83 doentes, enquanto que ascende a 763 o total de casos confirmados (cumulativo) com o novo coronavírus e a 46.006 “o número de casos infirmados (cumulativo)”, ou seja, que não se confirmaram com esta doença.
Por outro lado, há 514 pessoas recuperadas, o que corresponde a 67,4 por cento, e mantém-se em 17 o total de óbitos no Algarve, devido à Covid-19, segundo a Autoridade de Saúde Regional.
MAIS 7,38 POR CENTO DE RECUPERADOS
Em comparação com o relatório da passada semana, divulgado no dia 10 de Julho de 2020, verificam-se agora menos 45 casos ativos, mais 04 doentes internados, mais 98 recuperados e um aumento em 60 no número de pessoas sob vigilância das autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, existem mais 70 casos confirmados com Covid-19, mais 3.310 casos infirmados e mais dois doentes receberam alta hospitalar. Já a taxa de recuperados subiu 7,38 por cento.
ESTÃO JÁ ACIONADAS QUATRO ZONAS DE APOIO À POPULAÇÃO NOS CONCELHOS DE FARO, LOULÉ, PORTIMÃO E ALBUFEIRA
A outro nível, existem, neste momento, 53 estruturas (mais uma do que na semana passada) a funcionar como Zonas de Apoio à População (ZAP), validadas pelas autoridades de saúde nos 16 concelhos do Algarve, com capacidade para 2.902 camas (mais 13 comparativamente à semana anterior), destinadas a isolamento profilático, quarentena e reserva social, neste caso para apoio a lares de idosos. Para o efeito, encontram-se acionadas 04 Zonas de Apoio à População (mais uma), nos concelhos de Portimão, Albufeira, Faro e Loulé, para quarentena/isolamento profilático. Desta feita, surge como inovação uma ZAP a funcionar em Loulé e outra em Faro, enquanto que a de Tavira não figura neste relatório da Comissão Distrital de Proteção Civil.
1.639 CAMAS DISPONÍVEIS NUM TOTAL DE 29 HOTÉIS E UNIDADES MILITARES NO ALGARVE, DE RESERVA PARA APOIO A DOENTES COM COVID-19
Já relativamente a unidades hoteleiras e militares em reserva para a apoio a doentes com Covid-19, estão agora disponíveis 29 estruturas com capacidade para um total de 1.639 camas, nos 16 concelhos da região algarvia. Assim, há menos três dessas estruturas de apoio e menos 10 camas disponíveis.
“Foram correspondidos todos os pedidos aos profissionais de serviços essenciais para isolamento social e dada resposta ao acolhimento dos respetivos dependentes, nas escolas”, refere o documento.
REALIZADOS 9.999 TESTES A UTENTES E FUNCIONÁRIOS DE 182 LARES DE IDOSOS E INSTITUIÇÕES SIMILARES
Por outro lado, a nota informativa indica, ainda, que, entre 30 de Março e 09 de Julho, na sequência do protocolo celebrado entre o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Algarve Biomedical Center (ABC), laboratório situado em Faro, realizaram-se 9.999 testes de rastreio para despistagem da Covid-19, “dos quais 1.246 foram re-testes”, a utentes e funcionários de 182 lares de idosos e instituições similares, nos 16 concelhos algarvios.
Enquanto isso, de 04 de Maio a 09 de Julho, houve 2.769 testes, “dos quais 69 foram re-testes”, a funcionários de 136 creches, estabelecimentos do ensino pré-escolar e Centros de Atividades Ocupacionais.
Autor: José Manuel Oliveira