CHEGA! André Ventura: “Queremos o governo de Portugal”

Numa ação de campanha, no Algarve, para a presidência do CHEGA!, cujas eleições terão lugar neste sábado, dia 6 de Março de 2021, o líder do partido lançou um apelo: “Só vos posso dar a minha integridade de que se me derem uma oportunidade, eu transformarei este país para sempre”. E num recado aos militantes, deixou o aviso: “Mas também temos de nos livrar dos ativos tóxicos que temos. E temos muitos dentro de portas!”

04 de Março de 2021. No ecran gigante instalado numa sala da Quinta Resort & SPA Vale d’ Oliveiras, de cinco estrelas, na zona do Carvoeiro, no concelho de Lagoa, pode ler-se:

Obrigado Algarve

Dia 6 vota André Ventura

E mais abaixo:

André Ventura

Nunca caminharás sozinho

“Já chega de coisas más para o partido!”

Eram 18h46 quando o líder do CHEGA!, demissionário, e de novo candidato ao cargo, entrou na sala, acompanhado pelos seus elementos de segurança e sob fortes aplausos, como tinha pedido o principal dirigente da Comissão Política Distrital de Faro, João Graça, aos mais de 80 militantes do Algarve (tentavam respeitar as normas sanitárias, com distanciamento físico e uso de máscaras para prevenir a Covid-19), que ali se encontravam para ver e ouvir André Ventura, na sua ação de campanha nesta região, à presidência do partido. “Já chega de coisas más para o partido!”, disse João Graça, a abrir o evento e apelando ao “humanismo”. Pouco depois, pelas 18h51, André Ventura subiu ao palco e começou por recordar: “o Algarve obteve o melhor resultado nas eleições para a Presidência da República” [com ele a ficar em segundo lugar, a seguir a Marcelo Rebelo de Sousa], atribuindo essa escolha ao “empenho” e ao “enorme apoio” de todos os que estão envolvidos no CHEGA! nesta região, nomeadamente militantes e simpatizantes. Ouvem-se palmas.

“Passámos de um partido residual para um partido indispensável à democracia portuguesa”

Com o resultado nas eleições presidenciais, “nós percebemos que o povo português estava sedento de uma força para mudar Portugal, mas não podemos aproveitar isso em nosso benefício próprio”. “E nós não podemos deixar de ser quem somos. Todos os dias ouvimos apelos dos outros partidos a dizerem «moderem-se», «acalmem-se», «voltem atrás» nisto ou naquilo. Podemos fazê-lo, mas se o fizermos, vamos dar aso a que nos critiquem”, acrescentou o presidente do CHEGA!, assegurando que nenhum outro partido o demoverá.

“Passámos de um partido residual para um partido indispensável à democracia portuguesa”, sublinhou André Ventura, notando que, hoje, “não há nenhum cálculo político” sem a participação do CHEGA!”.  De qualquer modo, “não devemos deixar de ser quem somos”, insistiu.

“Mas nós não nascemos para 10 por cento”

“Querem destruir-nos! Querem nos aniquilar!”, avisou André Ventura, que, acima de tudo, pretende “mostrar a força que temos, mas nós não sairemos do lugar em que estamos”. “Chegámos aos 10 por cento. Mas nós não nascemos para 10 por cento. Este partido não foi feito para ter 10 por cento. Nós não fomos criados pelos votos, para alcançar um voto de protesto. Não foi para isso que estamos a lutar sozinhos nas ruas, a andar lado a lado com as pessoas. Não foi para isso que lutámos para agora nos vendermos ao sistema político. Não podemos fazê-lo” – reforçou, com a voz empolgante e sem máscara, para melhor poder comunicar.

“Reparem que toda a direita, dita direita, se está a juntar com um único propósito: de deixarem-nos de fora. Como se a nós nos fizesse diferença”

Depois, em jeito de reflexão, prosseguiu: “Reparem que toda a direita, dita direita, se está a juntar com um único propósito: de deixarem-nos de fora. Como se a nós nos fizesse diferença. Vejam que não são capazes de anunciar um candidato [às eleições autárquicas] sem dizer assim: «PSD, CDS – o CDS ainda está vivo aparentemente… (gargalhadas na sala), Aliança. Foram buscar partidos com não sei quantos cidadãos, mas dizem que a grande novidade é que o CHEGA! está excluído. Reparem que não são capazes de anunciar um candidato sem falar no CHEGA!”, observou André Ventura, considerando que o grande candidato da direita às autárquicas “é a luta contra o CHEGA!”.

“Queremos vê-lo como um enorme privilégio. É sinal de que estamos no bom caminho. Se todos se juntam contra nós, na Assembleia da República e fora dela, é sinal de que estamos a fazer um bom caminho pelo povo português. E não podemos desistir de fazer isso!” – salientou, entre aplausos na sala.

“Eu não estarei aqui para sempre. Mas este não é um momento de aventuras. Este não é um momento de nos vendermos ao sistema”

E continuou: “Como presidente do partido, estou sujeito à crítica e aceito-a. O que não posso aceitar é um total desrespeito para com o partido, do qual sou dirigente. O que é muito diferente do que aceitar a crítica. Nós passámos de poucas dezenas de militantes para um dos partidos com mais militantes em Portugal. Isto foi trabalho feito com muito suor daqueles que trabalharam, foi por persistência daqueles que não deixarão de lutar em cada eleição. Podemos dizer, hoje, com orgulho que ultrapassámos partidos com 46 anos de História, no número de militantes. Quem diria que isto seria possível há três anos atrás ? Quem diria que isto seria possível há dois anos atrás? Nós conseguimos!”

Depois, num recado interno, pediu para evitar trilhar o caminho. “Eu não estarei aqui para sempre. Mas este não é um momento de aventuras. Este não é um momento de nos vendermos ao sistema, ou de abraçarmos grandes conhecimentos do que poderá ser o CHEGA”, avisou André Ventura.

“No segundo congresso, em Évora, nós definimos como grande objetivo as [eleições] regionais dos Açores e mandámos abaixo o governo de 25 anos do Partido Socialista  [os presentes na sala levantam-se em fortes aplausos] e definimos as presidenciais como um grande objetivo. Ficámos em segundo, é certo, mas aqui não há vitórias, nem derrotas individuais; há coletivas. E conseguimos algo que todos achavam impensável: passámos dos dois dígitos”, lembrou André Ventura. E enumerou outras conquistas do Chega: “Afirmámos o partido de norte a sul. Onde diziam que não conseguíamos votos, ficámos em segundo lugar; onde diziam que seriamos ignorados, demos uma prova enorme do nosso esforço; e onde diziam que a nossa força ia parar, como no Algarve, provámos que derrotámos qualquer outro adversário, que não o atual Presidente da República”.   (mais aplausos)

“Queremos o governo de Portugal!”, afirmou, com convicção, a determinada altura do seu discurso, o presidente do Chega. “Nos Açores, poderíamos ter exigido o Governo e não exigimos. Porque achámos que era mais importante tirar os socialistas do Governo, pois estavam há décadas a destruir a Região Autónoma dos Açores”, recordou.

“Nós queremos o governo de Portugal”, voltou a insistir André Ventura, porque, perspetivou, “sei que um dia quando se fizer a História deste partido (…) se vai dizer que fomos um partido que transformou a vida das pessoas. Quando um dia a História deste partido for feita, eu quero que olhemos todos para trás e possamos dizer que transformámos a vida do nosso vizinho, transformámos a vida daquele pensionista que só ganha 144 euros por mês, enquanto que políticos presos ganham 1.200 ou 2.000 euros  (os presentes na sala levantam-se, de novo, em aplausos).

“Atravessamos uma das maiores crises da nossa História (…) e agora o Estado olha  [para o Algarve] e diz «governem-se!”

“Queremos mudar o sistema político para Portugal, exigimos transparência (…), não permitimos a um primeiro-ministro alterar procuradores (…), não deixámos uma ministra da Justiça falsificar um documento e sair impune (…). Atravessamos uma das maiores crises da nossa História. O Algarve sente essa crise mais do que qualquer [outra região], porque vive do turismo, vive da restauração e da hotelaria e dos serviços, com a suspensão dos voos. E àqueles que durante anos pagaram impostos, deram emprego, geraram riqueza, agora o Estado olha para eles e diz: «governem-se!»    (aplausos)

“Nós queremos, exigimos e lutaremos pelo governo de Portugal”

“Não quero que este partido fique na História como aquele que conseguiu mobilizar como ninguém, que conseguiu gritar como ninguém, denunciar como ninguém”, disse André Ventura, frisando que o CHEGA! foi criado para “sermos a transformação de que este país precisa”.

“Nós queremos, exigimos e lutaremos pelo governo de Portugal. Porque não é um desejo meu, nem daqueles que me acompanham; é uma exigência para transformar este país. De que vale dizermos que as esquadras estão a cair aos bocados, de que nos vale dizer que os pensionistas ganham miseravelmente, que os hotéis e os restaurantes estão a falir 70 por cento, que o Estado não paga as dívidas aos fornecedores, que o nosso Serviço Nacional de Saúde, que era um milagre, afinal é um desastre? De que nos vale gritar, dizer que os nossos filhos merecem melhor, se nunca conseguimos fazer isto por Portugal? Por isso, temos de mudar Portugal!”    (mais aplausos na sala)

“Não nos podemos desviar em lutas internas. E o que temos assistido pelo país? A um abate nas redes sociais, na imprensa e em público. Enquanto temos isto, ou agimos, ou nos deixamos implodir por dentro. Ou agimos, ou deixamos-mo-nos destruir e corroer”.

Em seguida, deixou mais recados aos próprios militantes do CHEGA!: “Mas também temos de nos livrar dos ativos tóxicos que temos. E temos muitos dentro de portas!” “O nosso partido cresceu como nenhum outro cresceu na História de Portugal”, congratulou-se André Ventura, reconhecendo, no entanto, que “também temos de ser capazes de fazer auto-crítica”, ao apontar “o melhor e o pior”.  “E quando se atrai o melhor e o pior, só há uma coisa a fazer: é deixar que a boa moeda afaste a má moeda”   (ouvem-se, de novo, aplausos).

“Alguns acham que eu, pessoalmente, lidero este partido de forma autocrática, ditadorial. Não é verdade. E quem me conhece, sabe que não é verdade. Ouço, procuro perceber o que o partido quer. Mas, meus amigos, há um momento em que é preciso distinguir: todos a querer fazer tudo ao mesmo tempo nunca deu bom resultado. O CHEGA! será muita coisa no futuro. Mas estamos focados neste objetivo neste momento histórico e não apenas no imediato. Não nos podemos desviar em lutas internas”, avisou André Ventura, criticando aquilo a que normalmente se chama “roupa suja”. “E o que temos assistido pelo país? A um abate nas redes sociais, na imprensa e em público. Enquanto temos isto, ou agimos, ou nos deixamos implodir por dentro. Ou agimos, ou deixamos-mo-nos destruir e corroer. E mesmo correndo o risco de me chamarem anti-democrata, eu prefiro esse risco do que saber e dizer um dia aos meus filhos que falhei a luta por Portugal. Porque essa eu não vou falhar!  (mais aplausos e os presentes na sala, de pé, gritam Ventura! Ventura! Ventura!)

 “Ao contrário do espetáculo que demos no último congresso, temos de dar um espetáculo de unidade e não um espetáculo deprimente, de desunião”

Sem perder a embalagem, aproveitou o congresso do CHEGA!, ao qual é o único candidato à presidência, para lançar mais recados a nível interno: “contamos eleger uma nova direção e os órgãos do partido. E é importante darmos um sinal de unidade e não de desunião. Ao contrário do espetáculo que demos no último congresso, temos de dar um espetáculo de unidade e não um espetáculo deprimente, de desunião, porque aquele quer ser presidente de câmara e o outro quer ser vereador, e o outro pretende ser deputado e o outro está a pensar nas eleições presidenciais. Porque todos temos ambições, somos humanos, é legítimo. Mas não temos de pôr essa ambição acima da solidariedade.”   (mais palmas).

 “Não vale nada um partido que se une em torno de um líder, porque aqueles que verdadeiramente o querem defrontar não têm coragem de defrontar em eleições diretas, em que todos podem concorrer, esperar pelo congresso, e nos bastidores começarem a minar” (…)

“Na última convenção, todos diziam que o CHEGA é um partido igual aos outros, ao PS e ao PSD, as mesmas lutas e os mesmos problemas, os mesmos objetivos e lutas de bastidores e as mesmas ambições. Nós não podemos ir por esse caminho” – disparou André Ventura. Em jeito de repto aos críticos, adiantou: “não vale nada um partido que se une em torno de um líder, porque aqueles que verdadeiramente o querem defrontar não têm coragem de defrontar em eleições  diretas  (aplausos na sala), em que todos podem concorrer, esperar pelo congresso, e nos bastidores começarem a minar: ‘já viste que não vais para a Direção?… Nem para o Conselho de Jurisdição…  Nem para o Conselho Nacional…’, ‘Já viste que não vais ter lugar’ aqui nem ali…; e criarmos um problema para o partido”.

E reforçando os recados para as bases do partido: “isto tem de começar pela nossa atitude, de começar aqui para mudar Portugal. E nós temos uma oportunidade histórica. Provavelmente ninguém a teve antes de mim, nas condições em que eu a tenho hoje. Vivemos uma crise que poucos viveram no passado, vamos viver uma ainda pior. E nós temos de ser a voz dessa responsabilidade”.

“O governo esqueceu uma região, onde o desemprego aumentou 200 por cento! Que não tem paralelo na nossa História recente”, alertou.

“Um dia, António Costa vai sair do governo. Acham que vai voltar para as nossas vidas públicas? Em dois meses, ou três, António Costa irá para a União Europeia, para um desses cargos de onde nunca mais voltará e onde será princepescamente pago e onde receberá provavelmente em retorno tudo aquilo que deu a estes grandes interesses europeus”

Por outro lado, André Ventura lembrou que o primeiro-ministro, António, em reuniões que teve consigo, reconheceu: “o país não aguentará um novo confinamento geral”. E o líder do Chega olha, agora, para a realidade atual para lamentar, uma vez mais, a atuação do governo: “Mas o inverno veio, duro como sempre, e aí veio outro confinamento geral. Os restaurantes, que não iam fechar, foram obrigados a fechar, os hotéis, muitos deles, na prática foram obrigados a encerrar, todos os serviços de pequeno comércio foram obrigados a fechar sem que o governo fosse capaz de dar absolutamente nada se não a mão estendida que virá da União Europeia. Mais uma vez falhámos onde não podíamos falhar”.

E em tom irónico, observou: “Se já é assim por Portugal, eu imagino António Costa a gerir a União Europeia… A tragédia que nos caiu em cima foi culpa nossa entre aspas. Agora, coitados dos outros europeus todos a lidar com isto…” Já a antecipar o futuro do atual primeiro-ministro, o líder do Chega adiantou em jeito de crítica: “Um dia, António Costa vai sair do governo. Acham que vai voltar para as nossas vidas públicas? Em dois meses, ou três, António Costa irá para a União Europeia, para um desses cargos de onde nunca mais voltará e onde será princepescamente pago e onde receberá provavelmente em retorno tudo aquilo que deu a estes grandes interesses europeus”.

“E um dia, dirão: mas ele pagou a crise? E ele dirá: eu não paguei, mas José Sócrates pagou?  (risos na sala). António Guterres deixou o país na miséria e hoje é secretário-geral das Nações Unidas, Durão Barroso foi-se embora e foi presidente da Comissão Europeia. Não podemos simplesmente continuar a alinhar que são todos iguais; temos de lutar para fazer melhor” – vincou André Ventura. E acrescentou: “Só vos posso dar a minha integridade de que se me derem uma oportunidade, eu transformarei este país para sempre”  (os presentes na sala levantam-se, outra vez, em aplausos).

Sobre o CHEGA!, voltou a deixar um recado:  “nós criámos com suor e sangue esta marca, este slogan que, hoje, os portugueses veem como única alternativa de oposição”. E insistiu, de novo: “Não estamos aqui por lugares”, mas “sim por uma missão que Portugal me transmitiu”. “Sabemos que nunca vamos desistir, nunca!”   (mais aplausos)

“Nós temos respeito pelo Covid-19, queremos lutar contra a Covid-19, mas exigimos que se lute pela saúde de Portugal, porque é isto que está neste momento a ser destruído, é a saúde de Portugal!”

A dada altura da sua intervenção, André Ventura centrou as críticas no Serviço Nacional de Saúde: “Não podemos, por causa do Covid-19, deixar que doentes oncológicos fiquem sem o devido acompanhamento. Não podemos, por causa do Covid-19, deixar que os idosos fiquem abandonados à sua sorte, nos lares, ou que os centros de saúde fechem portas, ou que não se recebam mais questões de saúde nos hospitais, que não o Covid-19. Nós temos respeito pelo Covid-19, queremos lutar contra a Covid-19, mas exigimos que se lute pela saúde de Portugal, porque é isto que está neste momento a ser destruído, é a saúde de Portugal!   (mais aplausos na sala)

E recordou: “Todos os dias recebo  [mensagens]  no parlamento, de pessoas que tinham consultas e que foram adiadas, de pessoas que tinham de fazer operações e que deixaram de ser feitas, de doentes oncológicos que perderam o seus lugares nas consultas por causa da Covid-19, e até de pessoas que morrem sem terem nada a ver com isso e que não têm sequer direito a uma despedida dos seus ente queridos”.  Por isso, André Ventura deixou um aviso: “Meus caros: vai haver um momento, mais cedo ou mais tarde, em que nós vamos ter de lutar contra isso. E se formos nós que tivermos de o fazer, sejamos nós a assumir essa responsabilidade e a lutar contra o estado de degradação da saúde   (interrompido por mais aplausos na sala, com os presente de pé).

A promessa de que não formará um novo partido quando um dia abandonar a presidência do Chega

Voltando aos recados internados, André Ventura afirmou: “um dia, eu sairei deste lugar, sentar-me-ei aí e ouvirei, como vocês me estão a ouvir, o próximo presidente deste partido”. E numa altura em que ex-militantes do CHEGA! formaram outros partidos políticos, a poucos meses das próximas eleições autárquicas,  Ventura deixou a promessa de que, no dia em que sair da presidência, não criará uma nova força política.

Hino Nacional e sessão de fotos no final

E a concluir, mais uma vez entre aplausos: “não me demoverão, este  é o único caminho possível. Não há calúnia, nem difamação, nem há males, nem divisão que afaste aquilo que queremos para Portugal!” Em seguida, canta-se o Hino Nacional. Antes de deixar a sala, e durante alguns minutos, André Ventura, ainda no palco, pousou para fotografias, obtidas através de telemóveis, juntamente com vários militantes do partido. Um a um, dois a dois e um pequeno grupo para a despedida. Sempre sob o olhar atento de um segurança, que, inclusive, ia indicando às pessoas o caminho que deviam seguir ao sair do palco, naturalmente para evitar (mais) contactos físicos em tempo de pandemia.

CHEGA!   tem  mais   de    1.000    militantes   no Algarve,   onde   concorrem   duas    listas   à Comissão    Política    Distrital

No Algarve, onde o CHEGA! conta com mais de mil militantes, concorrem, neste sábado, dia 06 de Março de 2021, duas listas à Comissão Política Distrital de Faro: a ‘A’ encabeçada pelo atual presidente, João Graça,funcionário público na Conservatória do Registo Civil, em Vila do Bispo (concelho onde reside e a cuja câmara municipal vai apresentar a candidatura à presidência, nas próximas eleições autárquicas, a realizar em Outubro deste ano, como o próprio confirmou ao Litoralgarve); e a ‘B’, por Jorge Eduardo Sousa, de Faro. Já para  o Conselho de Jurisdição Distrital, os candidatos são: José Paulo Sousa, advogado,  de São Brás de Alportel  (lista A), e Ana Amaro da Fonseca, advogada em Faro (lista B). Por outro lado, candidatam-se à terceira Convenção do partido, Sandra Castro, empresária em Loulé (lista A) e Ana Passos (lista B). A Mesa da Assembleia Distrital do CHEGA! no Algarve é presidida até Agosto deste ano por Carlos Tendeiro, advogado a guarda-noturno em Lagos. Os atos eleitorais terão lugar, das 09h00 às 17h00, de sábado, 06/03/2021, no Restaurante Peixeirada, situado no Largo da Barca, nº. 10, em Portimão.

José Manuel Oliveira

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