BOMBEIRO DE LAGOA SOFRE QUEIMADURAS NUMA PERNA NO INCÊNDIO EM SÃO MARCOS DA SERRA, NO INTERIOR DO CONCELHO DE SILVES

Foi  assistido  no  Hospital  de Portimão,  “já  teve  alta,  mas vai ficar  de baixa”, disse ao Litoralgarve  o comandante da corporação dos Bombeiros Voluntários de Lagoa, Vítor Rio.  O fogo tem duas frentes ativas e com a humidade durante a noite, poderá  ficar controlado nas  próximas  horas. 

Um operacional da corporação dos Bombeiros Voluntários de Lagoa ficou ferido, com queimaduras numa perna, durante o combate ao incêndio de grandes proporções que atingiu, nesta segunda-feira, dia 06/07/2020, a zona de São Marcos da Serra, no interior do concelho de Silves. “É uma queimadura leve, foi assistido no Hospital de Portimão e já teve alta, mas vai ficar de baixa”, disse ao Litoralgarve o comandante dos Bombeiros Voluntários de Lagoa, Vítor Rio.

NÃO  HÁ   HABITAÇÕES   EM  RISCO,  MAS  ALGUMAS  PESSOAS   SAÍRAM   POR  PRECAUÇÃO  DAS   SUAS  CASAS ,  ENTRE  ELAS  UM  HOMEM  EM  CADEIRA  DE  RODAS

O incêndio, cuja origem ainda é desconhecida, conta com duas frentes ativas e está a devastar uma extensa área de mato, além de eucaliptos e sobreiros. “Com a noite e a humidade que está a cair, pensa-se que o incêndio fique controlado” durante a próxima madrugada, contaram ao Litoralgarve. 

O alerta foi dado cerca das 15h00, tendo o fogo começado na zona Boião, Monte Ruivo, após o que se estendeu em direção a Corte Mourão, “mas não há em casas em perigo”,  como referiu, na altura, ao Litoralgarve, o presidente da Junta de Freguesia de São Marcos da Serra, Luís Cabrita. Mesmo assim, “por precaução, quatro ou cinco pessoas saíram das suas habitações na zona de Corte Mourão. Uma dessas pessoas anda em cadeira de rodas e outras saíram das suas habitações com os filhos.  Algumas estão num restaurante situado nesta zona e outras foram para casas de familiares”, contou-nos o autarca de São Marcos da Serra.

DE   LISBOA,   DESLOCOU-SE   UMA   EQUIPA  DE   BOMBEIROS   DO   GRUPO   DE  REFORÇO   DE   ATAQUE   AMPLIADO

Para o teatro das operações foram destacados 225 operacionais, 107 viaturas e 11 meios aéreos, entre os quais dois de coordenação no combate às chamas, três helicópteros, que se encontram no Algarve, e seis aviões provenientes de outras zonas do país. Ao final da tarde, os meios aéreos foram  desmobilizados. Entretanto, de Lisboa, foi enviada uma equipa dos Bombeiros do Grupo de Reforço de Ataque Ampliado (GRUATA), para apoiar os operacionais que estão no terreno. 

Autor: José Manuel Oliveira e Paulo Silva