Associação “Terras do Infante” Solicita reunião urgente Ao Primeiro-Ministro

Em 27 de Julho do ano em curso, a Associação de Municípios Terras do Infante, solicitou a sua Excelência, o senhor Primeiro Ministro, uma audiência com caracter de urgência, acerca do Furo de Prospeção de Petróleo na Bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur.
Pretendiam os senhores Presidentes de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, dar conta na “primeira pessoa” a sua Exª, da posição desta Associação sobre o assunto que a concretizar-se da forma anunciada, irá completamente “ao arrepio” do que o Governo Português assumiu na COP 21/Paris e COP22/Marraquexe e constituirá o maior e mais rude golpe aplicado a esta Região e que o mesmo é dizer ao Turismo, à nossa Gente e ao nosso Futuro.
Da sua Chefe de Gabinete recebemos a resposta acusando a receção da solicitação, que terá merecido a melhor atenção, informando que “…em razão de matéria, foi encaminhada para o Gabinete do Ministro da Economia e para o Gabinete do Ministro do Ambiente…”.
Até ao momento não foi esta Associação ou sua Presidente, contactados por qualquer dos Gabinetes indicados, para o efeito!
De uma forma ou de outra aguardaremos e pugnaremos para ser recebidos!
Nesta ocasião queremos mais uma vez reconhecer, dar conta pública e congratularmo-nos com o empenho, a determinação e luta da sociedade civil, das associações, plataformas e grupos que lutam contra a concretização do malogrado Furo de Prospeção.
Permitam-nos uma palavra especial para a PALP e para os resultados alcançados através da via judicial!
Ninguém conseguirá descredibilizar quem está nesta luta, tão pouco as ditas” sumidades” que gozam de espaço privilegiado nos principais órgãos de comunicação social escrita e que através de artigos de opinião conseguem, imagine-se, encontrar defesa na bondade dos combustíveis fósseis.
Não embarquemos, pois, nesta aventura!
A Associação de Municípios Terras do Infante exorta assim o Governo de Portugal a ser consequente, tomando a medida que se impõe desde sempre, revogando de imediato a licença atribuída ao Consócio, não permitindo a concretização do furo de prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, dando um sinal muito claro e inequívoco que está de facto empenhado na redução do aquecimento global, na descarbonização e contra as agressões declaradas ao ambiente.

Autor: Associação Terras do Infante