Polémica marca edição de 2025 da “Arte Doce” em Lagos -Doceiras contestam alegado segundo sorteio restrito

“Não fomos informadas de nada e de repente vemos um novo sorteio com apenas três nomes. Isto não é transparente nem justo”, afirmou uma das doceiras lesadas, que preferiu manter o anonimato.

A edição de 2025 da tradicional mostra “Arte Doce”, que decorre anualmente em Lagos, ficou marcada por uma polémica inesperada que está a gerar indignação no seio das participantes. Segundo várias doceiras presentes no evento, terá ocorrido um alegado segundo sorteio realizado apenas com três concorrentes, deixando de fora várias participantes que estavam inicialmente incluídas.

O caso está a levantar sérias questões sobre a transparência do processo. De acordo com relatos recolhidos no local, o primeiro sorteio contou com a participação de todas as doceiras inscritas, conforme esperado. No entanto, após esse sorteio, um segundo momento de seleção terá sido conduzido de forma inesperada e sem aviso prévio, envolvendo apenas três doceiras – uma situação que foi prontamente contestada por outras participantes.

As doceiras afetadas exigem, agora, explicações públicas e a revisão dos critérios e procedimentos de seleção para edições futuras

A indignação cresceu quando algumas das participantes alegaram que técnicos da Câmara Municipal de Lagos terão intervindo no processo de forma pouco clara, alimentando suspeitas de favorecimento e desorganização

“Não fomos informadas de nada e de repente vemos um novo sorteio com apenas três nomes. Isto não é transparente nem justo”, afirmou uma das doceiras lesadas, que preferiu manter o anonimato.

A indignação cresceu quando algumas das participantes alegaram que técnicos da Câmara Municipal de Lagos terão intervindo no processo de forma pouco clara, alimentando suspeitas de favorecimento e desorganização.

Até ao momento, a autarquia ainda não emitiu um comunicado oficial a esclarecer o sucedido, mas o episódio ameaça manchar a reputação de um evento que, ao longo dos anos, tem sido uma montra importante para a doçaria tradicional algarvia.

As doceiras afetadas exigem, agora, explicações públicas e a revisão dos critérios e procedimentos de seleção para edições futuras.

O ‘Litoralgarve’ está a tentar obter a versão da Câmara Municipal de Lagos. 

(Em actualização)