Evento literário regressa ao Jardim do Príncipe Real, em Lisboa, a 6 de setembro, com entrada gratuita
O poeta algarvio Nero é uma das presenças confirmadas na 3.ª edição do evento literário “Aqui Vai Livre”, que decorre no próximo dia 6 de setembro, às 17h00, no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa. A iniciativa, com curadoria das poetas Elisa Scarpa e Rita Tormenta, volta a trazer a poesia para o espaço público, num encontro aberto e gratuito para todos os leitores.
Com um conceito original, o evento reúne poetas de todo o país que declamam na rua Cecílio de Sousa, depois de lançarem exemplares das suas obras, de forma gratuita, a partir do varandim do jardim. Ao longo das últimas edições, já passaram pelo evento nomes como Alberto Pereira, Luis Filipe Sarmento, Ozias Filho, Lauren Mendinueta e Ricardo Gil Soeiro.
Nero: uma voz algarvia em ascensão
Natural do Algarve, Nero tem vindo a destacar-se como uma das vozes mais relevantes da poesia contemporânea portuguesa. É autor das obras Oceano — O Reino das Águas (2021), Telúria (2023) e Akbar — Lunário Poético duma Alma ainda Árabe (2025). Para além da escrita, é professor de Português e de Literatura Portuguesa.
Nos últimos anos, o poeta tem participado em festivais de renome, como o Festival Contacto (2021) e o Festival MED (2025), em Loulé, onde declamou acompanhado pelo alaúde árabe de Soufian Eljouhari, no coletivo “Poesias do Mundo”.
Presença em eventos nacionais e internacionais
A sua obra tem estado igualmente presente em palcos literários emblemáticos, como a Feira do Livro de Lisboa (2021, 2023 e 2025), bem como nas edições de 2023 e 2024 do próprio “Aqui Vai Livre”. Mais recentemente, Nero atuou na Feira Medieval de Silves, onde partilhou o palco com músicos internacionais como Ustad Fazel Sapand (Afeganistão, rubab), Vojdanpak (Irão, ney), Husam Hamuni (Marrocos, kanun) e Rogério Mestre (Portugal, guitarra portuguesa).
Afirmar a poesia no espaço público
A edição de 2025 do “Aqui Vai Livre” reforça, assim, o papel da poesia enquanto expressão artística próxima das comunidades, valorizando a diversidade de vozes literárias e confirmando a relevância crescente da produção poética algarvia no panorama nacional.










