MDM DE LAGOS COMEMORA 41º. ANIVERSÁRIO E QUER “UNIR AS MULHERES” DO CONCELHO

“O nosso objectivo é unir as mulheres lacobrigenses na defesa dos seus direitos e interesses como cidadãs, trabalhadoras e mães.” Foi esta a aposta traçada, em declarações ao ‘Litoralgarve’, pela presidente do Núcleo de Lagos do Movimento Democrático das Mulheres (MDM), a empresária Maria Antónia Candeias, no final de um almoço convívio que decorreu no passado domingo, dia 14 de outubro, na pastelaria ‘Salpicos’, situada por cima das piscinas municipais do Complexo Desportivo desta cidade. Poesia e música abrilhantaram o ambiente.

ALMOÇO CONTOU COM MEIA CENTENA DE PESSOAS

O encontro, que serviu para o Núcleo de Lagos do MDM comemorar o seu 41. aniversário, contou com a presença de cerca de meia centena de pessoas, entre elas Leonor Agulhas, representante nacional do Movimento, e Glória Marreiros, fundadora. Na mesma data, o MDM assinalou 50 anos de existência, tendo o almoço tido também por objectivo a preparação para o 10º. congresso que vai organizar em Setúbal no próximo dia 27, com a participação de mulheres representantes de diversos movimentos internacionais.

“Vamos pugnar pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, denunciando e lutando contra todas as formas de discriminação política, social e económica por razões de sexo, deficiência, etnia, religião ou crença, e orientação sexual”, garantiu ao ‘Litoralgarve’ a presidente do Núcleo de Lagos do MDM, Maria Antónia Candeias, defendendo o “direito ao trabalho contra a discriminação salarial” e a luta pela “criação de condições efectivas que permitam a realização de uma vida de qualidade.”

Por outro lado, apelou para a denúncia e luta “contra todas as formas de violência que atingem as mulheres e ferem a sua dignidade.” “Há que estabelecer relações de amizade, solidariedade e cooperação com organizações femininas e feministas, que, em todo o mundo, lutam  pela defesa dos direitos das mulheres e pelo reconhecimento de facto da sua dignidade, bem como por um futuro de paz, justiça e felicidade para a humanidade. E é preciso defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, pugnando pelo reconhecimento, na prática, da função social de maternidade/paternidade”, salientou, ainda aquela dirigente do MDM de Lagos.