Legislativas 2025 – Entrevista a Carla do Carmo, cabeça de lista do LIVRE no Algarve: “Uma aliança alargada à esquerda aproxima-se mais das necessidades das pessoas” no governo

“O que mais nos preocupa é que o Algarve continue a ser uma terra de passagem e não de permanência. Por isso, propomos soluções concretas para que ninguém fique para trás, na saúde, na educação ou na habitação”, assinala, em entrevista concedida por escrito ao ‘site’ «Litoralgarve», a candidata do LIVRE pelo Círculo Eleitoral de Faro à Assembleia da República, Carla Sofia do Carmo. Numa altura em que até já se avança com o cenário de uma nova ‘geringonça”, liderada pelo PS, com o apoio de partidos de esquerda, para constituir uma eventual solução governativa, apresenta, desde já, um pacote reivindicativo: “Para uma conversação no âmbito de um possível acordo com partidos progressistas, ecologistas e de esquerda, o LIVRE define as seguintes medidas para o início de um diálogo: não privatizar o Serviço Nacional de Saúde, reforçar o investimento na Habitação e Educação, reconhecer a independência da Palestina, não retroceder no apoio à Ucrânia, exigir de um primeiro-ministro as diligências necessárias para evitar eventuais conflitos de interesses e requerer a audição prévia de ministros na Assembleia da República. Também temos indicado a urgência da criação de um círculo eleitoral de compensação, uma proposta que já foi apresentada na actual legislatura, e a regulação da publicidade ao jogo ‘online’.”

Nesta entrevista, Carla Sofia do Carmo aposta, também, numa “regionalização democrática, progressiva e participativa, que funcione como um novo patamar de cidadania e não como uma nova camada de burocracia”. “Não se trata de descentralizar problemas, mas de redistribuir poder, orçamento e capacidade de decisão. Defendemos que cada região possa ter um modelo adaptado à sua identidade e que o processo avance através de consultas populares regionais, começando onde há vontade política para o fazer. A regionalização não é um fim em si, mas um meio para um país mais justo, mais equilibrado e mais atento à diversidade dos seus territórios”, frisa esta candidata do LIVRE, partido que até já antevê reforçar a sua presença na Assembleia da República, onde conta com quatro deputados, dois do Círculo Eleitoral de Lisboa, um do Porto e outro de Setúbal.

José Manuel Oliveira

Litoralgarve – Que perspectiva tem o LIVRE para estas eleições legislativas antecipadas, a 18 de maio de 2025, no Círculo Eleitoral de Faro? Quantos deputados espera eleger?

Carla Sofia do Carmo – O LIVRE gostaria de alargar o grupo parlamentar e representar distritos, em que ainda não elegemos. Mais deputadas e deputados do LIVRE representam mais experiência, mais conhecimento especializado e uma maior capacidade de enriquecer o debate público, apresentando propostas construtivas e políticas públicas progressistas para o país.

“Dar visibilidade a problemas que são ignorados por quem só conhece o Algarve nas férias. Uma medida que gostaria de desenvolver seria promover Comunidades de Energia Renováveis e democratizar o acesso à produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis”

Litoralgarve – E qual a primeira medida que tomará se for eleita?

Carla Sofia do Carmo – Se for eleita, trabalharei de forma estreita e colaborativa com o grupo parlamentar do LIVRE para definir políticas “com e para” as pessoas. O meu compromisso é levar as preocupações reais do Algarve ao Parlamento, envolvendo a sociedade civil na construção de propostas concretas e dar visibilidade a problemas que são ignorados por quem só conhece o Algarve nas férias. Por exemplo, uma medida que gostaria de desenvolver seria promover Comunidades de Energia Renováveis (CER) e democratizar o acesso à produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis.

Litoralgarve – E a nível nacional?

Carla Sofia do Carmo  – Como tem sido divulgado, para uma conversação no âmbito de um possível acordo com partidos progressistas, ecologistas e de esquerda, o LIVRE define as seguintes medidas para o início de um diálogo: não privatizar o Serviço Nacional de Saúde, reforçar o investimento na Habitação e Educação, reconhecer a independência da Palestina, não retroceder no apoio à Ucrânia, exigir de um primeiro-ministro as diligências necessárias para evitar eventuais conflitos de interesses e requerer a audição prévia de ministros na Assembleia da República. Também temos indicado a urgência da criação de um círculo eleitoral de compensação, uma proposta que já foi apresentada na actual legislatura, e a regulação da publicidade ao jogo ‘online’.

“Propomos um Serviço Nacional de Habitação, com o objetivo de aumentar o parque público de habitação, apoiando as cooperativas de habitação para arrendamento, o combate à especulação imobiliária, mas também a reabilitação energética dos edifícios com o programa 3C – Casa, Conforto e Clima”

Litoralgarve – Quais são os principais problemas que sente no Algarve e como resolvê-los? O que mais a preocupa?

Carla Sofia do Carmo – O Algarve é uma região rica em património natural e cultural, mas marcada por desafios estruturais: crise habitacional, sazonalidade económica, despovoamento do interior e serviços públicos sob pressão. Para o LIVRE, a prioridade é garantir que quem trabalha e cuida do Algarve possa também viver nele com dignidade. Propomos um Serviço Nacional de Habitação, com o objetivo de aumentar o parque público de habitação, apoiando as cooperativas de habitação para arrendamento, o combate à especulação imobiliária, mas também a reabilitação energética dos edifícios com o programa 3C – Casa, Conforto e Clima. Defendemos uma mobilidade integrada e acessível, com um passe único – o Passe de Mobilidade Nacional -, corredores clicáveis e ligações entre vilas e cidades. Queremos um turismo responsável que valorize a cultura e a biodiversidade local, e uma economia mais diversa, com apoio à agricultura regenerativa, comércio de proximidade e inovação social.

O que mais nos preocupa é que o Algarve continue a ser uma terra de passagem e não de permanência. Por isso, propomos soluções concretas para que ninguém fique para trás, na saúde, na educação ou na habitação.

“A imigração é uma parte essencial da solução para os nossos desafios demográficos e económicos, especialmente no Algarve, onde imigrantes sustentam actividades económicas, como a agricultura, o turismo e o comércio local”

Litoralgarve – A imigração é um problema em Portugal? Como encara a decisão do Governo de notificar para deixarem o país, numa primeira fase, mais de quatro mil cidadãos imigrantes indocumentados, que procuram trabalhar? Que repercussões poderá ter essa situação?

Carla Sofia do Carmo – A imigração é uma parte essencial da solução para os nossos desafios demográficos e económicos, especialmente no Algarve, onde imigrantes sustentam atividades económicas, como a agricultura, o turismo e o comércio local. O que preocupa o LIVRE são políticas que empurram para a margem quem só procura trabalhar e viver com dignidade.

O LIVRE defende vias legais de regularização, substituindo as “manifestações de interesse” pontuais por um sistema de regularização automática para quem já trabalha no país; reforço da AIMA, dotando a Agência para a Integração, Migrações e Asilo de meios humanos e financeiros para cursos de português, apoio jurídico e integração profissional; direitos laborais e luta contra a exploração, garantindo que todos os trabalhadores, incluindo imigrantes, têm contratos dignos e acesso a inspecções activas para impedir abusos.

Apagão? “O LIVRE não alimenta alarmismos, mas exige respostas claras”

“Defendemos a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar com rigor as causas do apagão e propor planos de contingência robustos para proteger infraestruturas críticas, como hospitais, sistemas de transporte ou a própria Assembleia da República”

Litoralgarve – A que se deve, na sua opinião, o recente corte energético, conhecido por apagão? Admite ter-se tratado de um ciberataque? O que falhou? Como prevenir estas situações no futuro?

Carla Sofia do Carmo – O LIVRE não alimenta alarmismos, mas exige respostas claras. Defendemos a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar com rigor as causas do apagão e propor planos de contingência robustos para proteger infraestruturas críticas, como hospitais, sistemas de transporte ou a própria Assembleia da República.

Para prevenir situações semelhantes, o LIVRE defende: descentralizar a produção de energia, apostando em comunidades de energia locais e micro-redes renováveis (como solar e eólica), com capacidade de funcionar autonomamente se houver falha na rede central; distribuir ‘kits’ de emergência a nível local (com lanternas, rádios, carregadores manuais), reforçando a preparação das famílias para cortes inesperados; equipar os órgãos de soberania com comunicações via satélite, garantindo que nunca se quebra a cadeia de comando em situações de crise; e, sobretudo, investir numa rede eléctrica moderna, resiliente e segura, reforçando a protecção digital da infraestrutura contra ciberataques.

“Impasse político agrava a incerteza económica e adia reformas urgentes no Algarve, onde urgências hospitalares e listas de espera não esperam por maiorias absolutas”

Litoralgarve – Se não houver, de novo, maioria absoluta nestas eleições legislativas, como antevê a formação do próximo Governo em Portugal? Admite que venha a ser uma legislatura de curta duração, como já sucedeu?

Carla Sofia do Carmo – Se faltar vontade de entendimento ou se partidos de direita insistirem em vetos mútuos, o Governo poderá não durar, como já aconteceu. Esse impasse político agrava a incerteza económica e adia reformas urgentes, sobretudo no Algarve, onde urgências hospitalares e listas de espera não esperam por maiorias absolutas.

“Um governo de direita, apoiado pela Iniciativa Liberal, seria o regresso a políticas de desregulação, cortes no Estado Social e atropelo à urgência climática. A sua ambição orçamental será contida, a coesão social enfraquecida e o Algarve, já tão dependente de serviços públicos, ficaria ainda mais vulnerável a crises”

Litoralgarve – Como encara o cenário de um governo da AD – Coligação PSD/CDS, com o apoio da Iniciativa Liberal?

Carla Sofia do Carmo – Um governo de direita, apoiado pela Iniciativa Liberal, seria o regresso a políticas de desregulação, cortes no Estado Social e atropelo à urgência climática. A sua ambição orçamental será contida, a coesão social enfraquecida e o Algarve, já tão dependente De serviços públicos, ficaria ainda mais vulnerável a crises como a habitação ou à sobrecarga do Serviço Nacional de Saúde.

Litoralgarve – E de uma nova ‘geringonça’, entre partidos de esquerda, liderada pelo PS?

Carla Sofia do Carmo – Uma aliança alargada à esquerda pode garantir uma maioria progressista, robusta ecom agenda climática ambiciosa e responder às urgências sociais (habitação, saúde,emprego e salários) de forma coordenada. É o modelo que mais aproxima decisõespolíticas das necessidades reais das pessoas.

“A queda do Governo, liderado por Luís Montenegro, foi provocada pelo próprio primeiro-ministro, ao apresentar uma moção de confiança, sabendo de antemão que não reunia apoio parlamentar suficiente”

“Essa decisão foi estratégica, com o objetivo claro de forçar eleições antecipadas na esperança de reforçar a sua base eleitoral”

Litoralgarve – O que pensa da queda do atual Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, na sequência da moção de confiança apresentada pelo primeiro-ministro e a dissolução da Assembleia da República, com a consequente convocação de eleições legislativas antecipadas por parte do Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa?

Carla Sofia do Carmo – A queda do Governo, liderado por Luís Montenegro, foi provocada pelo próprio primeiro-ministro, ao apresentar uma moção de confiança, sabendo de antemão que não reuniaapoio parlamentar suficiente. Essa decisão foi estratégica, com o objectivo claro deforçar eleições antecipadas na esperança de reforçar a sua base eleitoral.

“A incapacidade de apresentar respostas estruturais às urgências nacionais, desde a crise da habitação ao subfinanciado SNS – Serviço Nacional de Saúde, à emergência climática” foi dos aspectos mais negativos do governo da AD

Litoralgarve – Que aspectos negativos e positivos destaca no actual governo?

Carla Sofia do Carmo – Do atual Governo, destacamos, em negativo, a incapacidade de apresentar respostas estruturais às urgências nacionais, desde a crise da habitação ao subfinanciado SNS – Serviço Nacional de Saúde, à emergência climática.

Litoralgarve – O que lhe dizem os eleitores nos contactos que tem estabelecido? Estão saturados de eleições, querem mudança?

Carla Sofia do Carmo – O sistema democrático está fragilizado pela perceção de que os sucessivos governosfalharam em dar respostas concretas. E assistimos, no último ano, ao crescimento daextrema-direita, que explora o descontentamento para espalhar um discurso de ódio edivisão. O LIVRE tem tido uma boa receção junto dos eleitores. As pessoasreconhecem o trabalho que temos apresentado na Assembleia da República.

Combate à abstenção passa por “campanhas de proximidade, debates em cafés, sessões de rua e encontros em mercados, onde as pessoas participam na elaboração concreta das propostas que, depois, levaremos ao Parlamento”

Litoralgarve – Receia o aumento da abstenção? Como é possível cativar votos?

Carla Sofia do Carmo – A abstenção em Portugal tem vindo a aumentar de forma consistente nas últimas três décadas, ultrapassando os 40 % nas mais recentes eleições legislativas. Para contrariar este desinteresse, o LIVRE aposta em campanhas de proximidade, debates em cafés, sessões de rua e encontros em mercados, onde as pessoas participam na elaboração concreta das propostas que, depois, levaremos ao Parlamento. Paralelamente, reforçamos a nossa comunicação digital com ‘posts’ diários, com referência ao nosso programa, vídeos curtos nas redes sociais e ‘lives’ interativas que esclarecem dúvida em tempo real, criando um canal direto entre eleitores e candidatos.

“O LIVRE tem sido dos partidos representados na Assembleia da República, com menor orçamento para a campanha e apresentou na eleição anterior para o Parlamento a maior eficácia com a eleição de quatro deputados”

Litoralgarve – Como é a campanha do LIVRE no Algarve? Quais os custos?

Carla Sofia do Carmo – Participamos em debates locais, manifestações e eventos por todo o distrito, distribuímos folhetos, colocamos cartazes e alveolares nos principais pontos de passagem e, claro, partilhamos tudo nas redes sociais, desde vídeos das ações de rua, até publicações sobre as nossas medidas programáticas. Deste modo, conjugamos o esforço presencial com a visibilidade digital, garantindo que quem nos segue ‘online’ também saiba exatamente o que fazemos no terreno e como o programa do LIVRE se traduz em soluções para o dia-a-dia do Algarve. O LIVRE tem sido dos partidos representados na Assembleia da República, com menor orçamento para a campanha e apresentou na eleição anterior para o Parlamento a maior eficácia com a eleição de quatro deputados.

“Acreditamos que quem vive os problemas deve poder participar nas soluções. É assim que se reconstrói a confiança na política e se combate o afastamento e a abstenção”

Litoralgarve – Que futuro para o país?

Carla Sofia do Carmo – O futuro que o LIVRE propõe para Portugal é construído com base em justiça social, transição ecológica e mais democracia. Um país onde ninguém fica para trás, onde o combate às desigualdades anda de mãos dadas com a ação climática e onde cada cidadão tem voz ativa na definição das políticas públicas. A nível económico e ambiental, defendemos um verdadeiro ‘Green New Deal’português, um plano ambicioso que transforme a transição climática numa oportunidade para criar emprego qualificado e de futuro. Isso implica apostar em comunidades de energia renovável, na mobilidade pública e sustentável, e na reabilitação do edificado com o programa 3C – Casa, Conforto e Clima, para que todas as famílias tenham acesso a uma habitação eficiente, confortável e acessível.

Queremos uma democracia mais próxima, participativa e transparente. Isso significa expandir os orçamentos participativos, criar assembleias cidadãs e tornar os processos de decisão mais abertos e colaborativos. Acreditamos que quem vive os problemas deve poder participar nas soluções. É assim que se reconstrói a confiança na política e se combate o afastamento e a abstenção.

Propomos, também, uma economia de base solidária, com a criação do Serviço Nacional de Habitação, queremos incentivar as cooperativas de arrendamento a custos controlados, o alargamento dos cuidados de saúde de proximidade, a valorização dos salários e alargar os apoios e os centros de apoio à vida Independente para as pessoas com deficiência. Estas são medidas estruturais para garantir dignidade a todos os que aqui vivem.

Por fim, queremos um Portugal com voz firme na Europa e no mundo, que defenda os direitos humanos, o multilateralismo, uma política migratória justa e uma soberania digital que proteja os nossos dados e a nossa democracia. Um país mais LIVRE, justo, sustentável e construído com todas e todos. Esse é o futuro que propomos.

“É tempo de o Algarve decidir sobre o seu futuro. A regionalização será uma oportunidade para fazer diferente, com participação cidadã, referendos regionais e poder real”

Por outro lado, acrescenta a candidata do LIVRE Carla Sofia do Carmo, “é tempo de o Algarve decidir sobre o seu futuro: na definição de políticas públicas em várias áreas, como transportes, saúde, ambiente e ordenamento do território. A regionalização será uma oportunidade para fazer diferente, com participação cidadã, referendos regionais e poder real.” “O LIVRE defende uma regionalização democrática, progressiva e participativa, que funcione como um novo patamar de cidadania e não como uma nova camada de burocracia. Não se trata de descentralizar problemas, mas de redistribuir poder, orçamento e capacidade de decisão. Defendemos que cada região possa ter um modelo adaptado à sua identidade e que o processo avance através de consultas populares regionais, começando onde há vontade política para o fazer. A regionalização não é um fim em si, mas um meio para um país mais justo, mais equilibrado e mais atento à diversidade dos seus territórios”, conclui Carla Sofia do Carmo.

Tem 52 anos, reside em Luz de Tavira, é engenheira e benfiquista. Carla Sofia do Carmo considera que “ouvir” é a sua principal virtude, destaca a “sinceridade” como aquilo que mais admira nas pessoas e detesta a “hipocrisia”

Nome: Carla Sofia do Carmo

Idade: 52 anos:

Estado Civil: Casada

Residência: Luz de Tavira [concelho de Tavira]

Filiação partidária: Membro do LIVRE

Cargos políticos que já desempenhou (e exerce):

Coordenadora do Círculo Temático de

Ecologia do LIVRE (dois mandatos).

Membro da Assembleia do LIVRE (atualmente no segundo

mandato).

Membro do Grupo de Coordenação Local do Distrito de

Faro

Profissão: Engenheira

Habilitações literárias: Licenciatura em Engenharia

Geológica e Mestrado em Engenharia do Ambiente

Idioma que domina: Espanhol

Clube desportivo da sua preferência: SLB [Sport Lisboa e Benfica]

Como ocupa os tempos livres: A ouvir música, ler e

passear…

Gastronomia/ prato preferido: Raia Alhada

Religião: —

A sua principal virtude: ouvir

O que mais admira nas pessoas: sinceridade

E o que mais detesta: hipocrisia

O elogio a António Guterres, secretário-geral da ONU – Organização das Nações Unidas

A figura nacional e internacional que mais aprecia e porquê

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres,

pela sua postura humilde, pela dedicação na defesa das

pessoas refugiadas e dos direitos humanos, e pela

incansável procura de soluções pacíficas e inclusivas, tanto

a nível nacional como internacional.