Dados do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde apresentam no dia 15 de Junho de 2020 o seguinte quadro em Portugal sobre o novo coronavírus Covid-19:
– Número total de casos confirmados acumulados – 37.036 (mais 346 do que no dia 14 de Junho de 2020)
– Número total de recuperados – 22.852 (mais 183do que no dia 14 de Junho de 2020)
– Número total de internados – 431 (mais 12 do que no dia 14 de Junho de 2020)
– 73 em Unidades de Cuidados Intensivos (é o mesmo número apresentado no dia 14 de Junho de 2020)
– Número total de casos suspeitos acumulados desde 01/01/2020 – 351.057 (mais 1.060 do que no dia 14 de Junho de 2020). Do total dos casos suspeitos, 312.780 não se confirmaram (mais 858 do que no dia 14 de Junho de 2020).
Entretanto, 1.241 pessoas (menos 144 do que no dia 14 de Junho de 2020) aguardam os resultados laboratoriais aos testes efetuados, ao mesmo tempo que 30.703 (mais 45 do que no dia 14 de Junho de 2020) estão sob vigilância pelas autoridades de saúde.
– Número total de óbitos – 1.520 (mais 03 do que no dia 14 de Junho de 2020)
A região Norte continua a ser a mais afetada pela Covid-19, com 17.097 casos de infeção confirmados acumulados desde o início da pandemia (mais 19 do que no dia 14/06/2020) e 813 óbitos (mais 01 do que no dia 14/06/2020).
Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo que regista agora 15.128 casos de infeção confirmados acumulados (mais 300 do que a 14/06/2020) e 429 mortes (mais 02 do que a 14/06/2020).
A região Centro contabiliza 3.892 casos de infeção confirmados acumulados (mais 18 do que no dia 14/06/2020) e 246 falecimentos (não houve alteração).
O Alentejo já tem 287 casos de infeção acumulados (mais 05 do que no dia 14/06/2020) e 02 óbitos (sem alteração).
A Região dos Açores mantém o registo de 143 casos de infeção acumulados e 15 óbitos. Não se registaram alterações.
A Madeira apresenta, no boletim da Direção-Geral da Saúde, 90 casos de infeção acumulados, desde 07/05/2020, e nenhum óbito até à data.
Em Portugal existem 12.664 casos ativos de coronavírus a serem tratados pelas autoridades de saúde.
ALGARVE
Mais quatro casos de infeção nesta região, segundo a Direção-Geral da Saúde
O relatório apresentado pela Direção-Geral da Saúde no dia 15 de Junho de 2020, aponta um total de 399 casos de infeção confirmados acumulados na região algarvia. Ou seja, segundo os dados desta entidade, existem quatro novos casos.
Direção-Geral da Saúde continua a indicar 15 óbitos no Algarve
O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde mantém, no dia 14 de Junho de 2020, um total de 15 óbitos no Algarve desde o início da pandemia. A Autoridade de Saúde Regional, desde as 00h00 de 12/06/2020, recorde-se, indica 17 falecimentos.
Como o Litoralgarve tem referido, além do cidadão sexagenário, de nacionalidade espanhola, recentemente falecido no Hospital de Portimão, vítima de um AVC, após ter estado internado com vários problemas de saúde, entre os quais Covid-19, juntou-se outra vítima mortal (a 17ª. no relatório da Autoridade de Saúde Regional do Algarve). Trata-se de uma senhora já idosa que morreu, há dias, em Portimão, onde tinha segunda habitação (a primeira era em Lisboa), sem apresentar sintomas do novo coronavírus. A situação foi detetada através da autópsia. Tudo aconteceu quando uma outra senhora, em Portimão, acusou positivo ao teste de despistagem da Covid-19 e ao ser investigada a possível fonte de contaminaçao, as autoridades de saúde ficaram a saber que tinha trabalhado na casa dessa idosa que veio a falecer. A autópsia, de acordo com informações recolhidas pelo Litoralgarve, acabou por esclarecer a situação.
Os óbitos conhecidos no Algarve são:
– 3 em Portimão
As vítimas mais recentes da Covid-19, recorde-se, são um cidadão sexagenário, de nacionalidade espanhola, que residia neste concelho do barlavento algarvio, e uma senhora idosa, portuguesa, que tinha em Portimão segunda habitação. Acabou por falecer nesta cidade. Residia habitualmente em Lisboa.
– 1 em Quarteira, no concelho de Loulé
– 5 em Boliqueime, no concelho de Loulé
– 1 no concelho de São Brás de Alportel
– 2 em Vila Real de Santo António
– 2 no concelho de Albufeira
– 2 no concelho de Lagoa
Há 317 pessoas recuperadas
Casos de recuperação conhecidos no Algarve:
– 78 no concelho de Loulé
– 69 no concelho de Albufeira
– 48 no concelho de Faro
– 36 no concelho de Portimão, indica a Câmara Municipal
-26 no concelho de Tavira
– 15 no concelho de Vila Real de Santo António
– 16 no concelho de Silves
– 13 no concelho de Olhão
– 07 no concelho de Lagoa
– 04 em Lagos
– 02 no concelho de Castro Marim
– 01 no concelho de Monchique
– 02 no concelho de São Brás de Alportel
Na região algarvia, apenas os concelhos de Alcoutim, Aljezur e Vila do Bispo continuam a escapar à pandemia
Mantém-se em 102 o número total de casos de infeção confirmados acumulados no concelho de Loulé, desde o início desta pandemia, de acordo com informações recolhidas. O concelho de Albufeira regista 81 casos. Faro (58), Tavira (34) e Silves (20) surgem nas posições seguintes. Vila Real de Santo António tem 17 casos de infeção confirmados (acumulados) contabilizados, o concelho de Olhão 14 e o de Lagoa 11. Já o concelho de Portimão atingiu 11 casos de infeção ativos confirmados, refere a Câmara Municipal.
Por outro lado, o concelho de Castro Marim, também segundo a autarquia, tem recuperados os 02 casos de infeção que se registavam no concelho. No entanto, a Direção-Geral da Saúde indica 03 casos de infeção neste concelho do sotavento algarvio. Em Lagos, também de acordo com a Direção-Geral da Saúde, existem agora 05 casos de infeção. O concelho de São Brás de Alportel apresenta 03 casos, dois deles já dados como recuperados. No concelho de Monchique está recuperado o único caso de infeção que havia. No Algarve, só os concelhos de Alcoutim, Aljezur e Vila do Bispo mantêm-se livres do novo coronavírus.
Recorde-se que o Boletim Epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde indica, apenas, o “total de notificações clínicas no sistema SINAVE, correspondente a 91 por cento dos casos confirmados.” E quando os casos confirmados são “inferiores a três, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados”. Daí poder existir discrepância entre números divulgados.
Autor: José Manuel Oliveira
