Há um mês, os concelhos de Faro, Loulé e Portimão são os mais atingidos pela pandemia nesta região. E desta vez, o concelho de Alcoutim é o que tem menos contaminados.
O concelho de Faro, com 1.446 casos ativos (mais 505 do que na semana passada, a 05/05/2022) passou a ser aquele que tem maior número de pessoas infetadas no Algarve, segundo o relatório semanal da Comissão de Proteção Civil desta região, no processo da Covid-19, apresentado na sexta-feira, dia 13 de Maio de 2022 e tendo como base os dados da Administração Regional de Saúde do Algarve, recolhidos até ao dia anterior, 12/05/2022.
Aquele município substituiu, assim, nessa posição, o concelho de Loulé, que agora registou 1.270 casos ativos (um acréscimo de 162 face à passada semana), enquanto o concelho de Portimão, com 1.205 (mais 346) se manteve em terceiro lugar entre os maiores afetados pela pandemia na região algarvia.
Como tal, pela oitava semana consecutiva, ou seja, há dois meses, os concelhos de Faro, Loulé e Portimão continuam a ser os que contam com mais quantidade de pessoas contaminadas por Covid-19. Em situação inversa está, desta vez, o concelho de Alcoutim ao contabilizar 63 casos ativos (menos 16 em comparação com a passada semana).
Subiu para 44 o número de doentes em enfermarias de hospitais. E passou a estar apenas um nos Cuidados Intensivos, enquanto que há quatro semanas sem registo de ventilados
Entretanto, no mesmo relatório da Comissão Distrital de Proteção Civil do Algarve, com a apresentação de “dados até às 24:00 horas do dia 12 de Maio de 2022” referentes à Situação Epidemiológica na Região, foram registados com Covid-19 em enfermarias dos hospitais 44 doentes (mais três do que há uma semana, a 05/05/2022) e 01 em Cuidados Intensivos (estavam ali dois). Isto, numa altura em que continua a não haver doentes internados ventilados, de acordo com aquele documento. Ou seja, 0 (zero) é a informação há quatro semanas nessa situação.
Perante esses dados, e após duas semanas com descidas, agora subiu o número de doentes hospitalizados, que passou de 43 para 45 no Algarve.
Autoridades de saúde contabilizaram, no Algarve, 8.185 casos ativos, pelo que houve um acréscimo de 1.747 pessoas com Covid-19 na última semana. Na mesma altura faleceram 12 doentes e 2.627 ficaram recuperados
Baseado também na Administração Regional de Saúde do Algarve e contendo igualmente “dados até às 24:00 horas do dia 12 de Maio de 2022”, o relatório da Situação Epidemiológica na região assinalou, pela segunda semana consecutiva, uma subida de casos ativos para 8.185 , o que corresponde a mais 1.747 pessoas infetadas no espaço de sete dias. E durante o mesmo período foram registadas mais 2.627 recuperações (3.149 há uma semana). Por isso, no Algarve, o cumulativo desde o início da Covid-19, a 06 de Março de 2020, atingiu 167.864 recuperados.
Por outro lado, houve mais 12 óbitos (na semana passada foram dois) associados a esta pandemia. Como tal, desde 06 de Março de 2020, já morreram 779 doentes nesta região.
No Domicílio, por precaução, permaneceram 8.141 cidadãos, e em Vigilância Ativa 2.470, o que em ambas as situações representa uma subida de casos
De referir, ainda, que o último relatório semanal da Situação Epidemiológica na Região do Algarve indicou 2.470 pessoas em Vigilância Ativa (mais 748), a cargo das autoridades de saúde e de Proteção Civil, ao mesmo tempo que 8.141 (mais 1.744) permaneceram no Domicílio por precaução.
Desde que o novo coronavírus apareceu, a 06 de Março de 2020, o cumulativo de casos de infeção confirmados atingiu 176.828 no Algarve, enquanto já foram contabilizados 1.273.256 casos infirmados, isto é, sem Covid-19, após testes levados a efeito.
Assim, como balanço, na última semana a pandemia voltou a provocar vítimas nesta região, com mais óbitos, maior número de casos ativos, ou seja, de pessoas ainda infetadas, ultrapassando as oito mil, e mais doentes hospitalizados. O aspeto positivo é que, na altura em que foi divulgado este relatório sobre a Situação Epidemiológica no Algarve, não havia internados ventilados. Já os recuperados foram menos do que na semana anterior.
Paulo Silva
José Manuel Oliveira