Em 2005 o governo socialista congelou as progressões nas carreiras.
Em 2008 determinou que os anos de serviço fossem transformados em pontos.
No caso dos enfermeiros, 1,5 pontos por ano desde 2004 até 2014 e 1 ponto ano em 2015 e 2016.
Com a imposição desta nova forma de contabilização todos os enfermeiros são prejudicados comparativamente ao regime anterior.
Mas esta é a lei actual e por isso exigimos que se faça. Ou seja, que não exista por parte deste governo mais nenhuma quebra do “contrato” que em 2008 foi imposto.
Na maioria das instituições a transformação dos anos em pontos e a sua contabilização está a ser feita de forma incorrecta.
As instituições têm autonomia gestionária para fazer a correcta contabilização dos pontos e, dessa forma, não prejudicar, mais uma vez, os enfermeiros.
Essa é a exigência do SEP e um dos objectivos desta greve.
São ainda objectivos o pagamento do suplemento remuneratório a todos os enfermeiros especialistas, a contratação de mais enfermeiros e o pagamento dos milhares de horas e dias em dívida.
SEP tem pedido de reunião há várias semanas quer à ARS Algarve, quer ao CHUA, mas incompreensivelmente nenhuma instituição agendou até ao momento, o que poderia ter evitado esta Greve.
Autor: Direção Regional de Faro do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses