Autárquicas 2025 – Entrevista a Paula Freitas, candidata do PSD à presidência da Câmara Municipal de Vila do Bispo: “Não irei ficar refém de partidos, nem de interesses pessoais”

“Serei uma presidente honesta, transparente, justa e próxima de todos e para todos.”

“Estou disponível para acordos programáticos sobre matérias prioritárias: habitação, saúde, educação e manutenção urbana.”

“A falta de obras estruturantes não se pode justificar com a não maioria absoluta, mas com a falta de capacidade política do executivo em permanência.”

Nas ruas e noutros locais públicas, as preocupações mais repetidas por parte das pessoas são: “falta de habitação acessível, ausência de médicos, degradação das escolas, limpeza urbana insuficiente e vias em mau estado. Os habitantes pedem respostas práticas e rápidas; os agentes económicos pedem estabilidade e condições para trabalhar todo o ano. Há, também, um sentimento claro de cansaço face à inércia dos últimos 16 anos, promessas repetidas sem resultado.”

No mandato de 2002/2005, “trabalhar com o Gilberto Viegas trouxe- me contacto direto com a gestão quotidiana do município, com a execução de projetos, com o rigor no planeamento, com a transparência e honestidade e com a necessidade de conciliar opções técnicas e políticas. Aprendi a importância da disciplina orçamental, do planeamento e da priorização, mas também que a boa gestão só tem valor se for visível para as pessoas.”

Numa altura em que, pela segunda vez consecutiva, encabeça a lista liderada pelo PSD à Câmara Municipal de Vila do Bispo, Paula Freitas, de 61 anos e professora de Física e Química, aponta como uma das suas prioridades a construção do novo Parque Escolar do concelho, pelo qual luta há muito tempo enquanto vereadora na oposição. Mostra-se preparada para presidir ao executivo, a partir do dia 12 de Outubro, mesmo sem maioria absoluta, mas garante que não ficará refém de partidos, nem de interesses pessoais. “Estou disponível para acordos programáticos sobre matérias prioritárias: habitação, saúde, educação e manutenção urbana”, sublinha Paula Freitas, nesta entrevista por escrito ao ‘Litoralgarve’, em que apresenta, também, um balanço deste seu mandato e destaca os principais aspectos negativos a até positivos, na sua opinião, à gestão da presidente socialista, Rute Silva. Certo é que a candidata do PSD deixa, desde já, um aviso à própria população do concelho de Vila do Bispo: “Não prometo milagres, prometo planeamento rigoroso, procura de fundos e execução com responsabilização.” Isto, enquanto aguarda pela decisão dos eleitores nesta zona da Costa Vicentina.

Paulo Silva

José Manuel Oliveira

Litoralgarve – Como foi a sua experiência enquanto vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, na altura sob a liderança do social-democrata Gilberto Viegas, de 2002 a 2005? O que aprendeu com ele?

Paula Freitas – A experiência enquanto vice-presidente foi muito desafiadora e enriquecedora, determinante para a minha formação cívica. Trabalhar com o Gilberto Viegas trouxe- me contacto direto com a gestão quotidiana do município, com a execução de projetos, com o rigor no planeamento, com a transparência e honestidade e com a necessidade de conciliar opções técnicas e políticas. Aprendi a importância da disciplina orçamental, do planeamento e da priorização, mas também que a boa gestão só tem valor se for visível para as pessoas. Foi aí que percebi que as decisões têm de resultar em efeitos concretos na vida de quem cá vive. Senti que fiz a diferença em Vila do Bispo.

“Como vereadora da oposição fiz sempre o meu trabalho de forma proativa e interventiva: denunciei falhas, questionei opções e propus alternativas. O aspeto positivo é que mantive a voz da comunidade na Câmara, trazendo temas como as escolas, habitação e limpeza para a agenda pública.”

“O negativo é a frustração, pela inércia, pela falta de capacidade política, de planeamento, de execução de obras estruturantes para o concelho [por parte] do executivo em permanência.”

Litoralgarve – Que balanço faz como vereadora da oposição neste mandato de 2021/2025? Quais os aspectos positivos e negativos?

Paula Freitas – Como vereadora da oposição fiz sempre o meu trabalho de forma proativa e interventiva: denunciei falhas, questionei opções e propus alternativas. O aspeto positivo é que mantive a voz da comunidade na Câmara, trazendo temas como as escolas, habitação e limpeza para a agenda pública.

O negativo é a frustração, pela inércia, pela falta de capacidade política, de planeamento, de execução de obras estruturantes para o concelho [por parte] do executivo em permanência. Muitas propostas, que podiam ter sido executadas, ficaram pelo caminho. Isso evidenciou limitações na capacidade de execução e falta de prioridade em áreas essenciais.

“Consegui que fosse aprovada, embora por maioria com os votos contra do executivo PS, a intervenção/pintura do edifício da Escola Básica São Vicente em Vila do Bispo, a aquisição de um terreno confinante com a atual Escola Básica São Vicente em Vila do Bispo para o futuro Parque Escolar que contemplará as valências de 1º., 2º. e 3º. ciclos; requalificação da Rua 28 de Janeiro na Salema, aquisição do trator de apoio à pesca artesanal, manutenção de caminhos rurais, medidas pontuais de apoio social e melhorias infraestruturais. Consegui, ainda, obter compromissos formais em áreas de manutenção urbana e algumas intervenções em equipamentos.”

Litoralgarve – O que conseguiu fazer aprovar pelo atual executivo socialista, com dois vereadores independentes na oposição e a senhora na condição de representante do PSD? E o que não foi possível aprovar?

Paula Freitas – Onde houve convergência, consegui que fosse aprovada, embora por maioria com os votos contra do executivo PS, a intervenção/pintura do edifício da Escola Básica São Vicente em Vila do Bispo, a aquisição de um terreno confinante com a atual Escola Básica São Vicente em Vila do Bispo para o futuro Parque Escolar que contemplará as valências de 1º., 2º. e 3º. ciclos; requalificação da Rua 28 de Janeiro na Salema, aquisição do trator de apoio à pesca artesanal, manutenção de caminhos rurais, medidas pontuais de apoio social e melhorias infraestruturais. Consegui, ainda, obter compromissos formais em áreas de manutenção urbana e algumas intervenções em equipamentos.

Contudo, propostas estruturais, nomeadamente soluções eficazes para habitação, um plano de requalificação escolar ambicioso e projetos de saúde de proximidade não avançaram com a rapidez e profundidade que a população exige.

Como presidente da Câmara Municipal, “a primeira medida será abrir o plano de execução do novo Parque Escolar em Vila do Bispo.”

“As crianças do 1º. ciclo de Vila do Bispo não podem continuar em contentores, 7 anos é muito tempo, e as crianças e os jovens que frequentam os 2º. e 3º.  ciclos merecem uma escola moderna, digna do séc. XXI.”

Litoralgarve – Qual a primeira medida que tomará se for, agora, eleita presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo? E porquê?

Paula Freitas – Quem acompanhou a minha ação enquanto vereadora da oposição, consegue responder a esta questão. A primeira medida será abrir o plano de execução do novo Parque Escolar em Vila do Bispo. As crianças do 1º. ciclo de Vila do Bispo não podem continuar em contentores, 7 anos é muito tempo, e as crianças e jovens que frequentam os 2º. e 3º  ciclos merecem uma escola moderna, digna do séc. XXI.

Simultaneamente, abrir um Plano de Ação Rápida para Habitação, com levantamento imediato dos terrenos para construção, unidades disponíveis, identificação de imóveis devolutos para reabilitação e lançamento de medidas de apoio ao arrendamento acessível. É também uma prioridade porque a habitação é o motor que condiciona tudo o resto. Sem casas para viver não há forma de fixar jovens, atrair profissionais (médicos, professores) ou dinamizar o comércio local.

“Garanto trabalho com transparência, prazos definidos e mecanismos de monitorização públicos (relatórios periódicos).”

“Não prometo milagres, prometo planeamento rigoroso, procura de fundos e execução com responsabilização.”

Litoralgarve – Nos próximos quatro anos de mandato, quais serão as suas principais prioridades? O que garante à população do concelho de Vila do Bispo que irá concretizar?

Paula Freitas – Prioridades:

1. Requalificação do parque escolar e equipamento cultural /desportivo.

2. Habitação acessível e reabilitação de imóveis devolutos para fixar jovens no concelho.

3. Saúde de proximidade, médicos e serviços permanentes, garantir técnicos de terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia, assistente social, entre outras especialidades, para as crianças e jovens.

4. Conservação urbana: limpeza, redes de água e saneamento, reparação de vias.

5. Desenvolvimento económico sustentável: requalificação dos mercados municipais, apoio ao comércio, apoio à pesca no concelho e turismo.

Garanto trabalho com transparência, prazos definidos e mecanismos de monitorização públicos (relatórios periódicos). Não prometo milagres, prometo planeamento rigoroso, procura de fundos e execução com responsabilização.

Litoralgarve – O que lhe dizem os habitantes, nas ruas e noutros locais públicos, e os representantes de entidades oficiais, nos contactos que tem mantido? Que preocupações manifestam sobre o estado do município?

Paula Freitas – As preocupações mais repetidas são: falta de habitaçãoacessível, ausência de médicos, degradação das escolas,limpeza urbana insuficiente e vias em mau estado. Oshabitantes pedem respostas práticas e rápidas; osagentes económicos pedem estabilidade e condições paratrabalhar todo o ano. Há, também, um sentimento claro decansaço face à inércia dos últimos 16 anos, promessasrepetidas sem resultado.

Litoralgarve – O concelho de Vila do Bispo necessita de imigrantes para trabalhar? O que pensa da imigração em Portugal?

Paula Freitas – Sim, o concelho precisa de pessoas, inclusivetrabalhadores imigrantes, para sustentar setores como arestauração, agricultura e serviços. A imigração, quandobem gerida e regulada, é uma resposta prática àsnecessidades do mercado de trabalho e enriquece acomunidade. É essencial integrar quem chega compolíticas de acesso à educação, habitação, formação eserviços, garantindo direitos e deveres e promovendocoesão social.

Aspectos positivos neste mandato, presidido pela socialista Rute Siva: “Manutenção de serviços básicos sociais e algumas intervenções locais.” Como negativo: “falta de visão estratégica e de execução em projetos estruturantes (habitação, escolas, atração de emprego), o que conduziu à sensação de estagnação.”

Litoralgarve – Como avalia este mandato camarário, presidido pela socialista Rute Silva? Que aspectos positivos e negativos destaca?

Paula Freitas – Avalio com equilíbrio. Reconheço a normal execução de tarefas administrativas e alguns esforços pontuais, mas o balanço global fica aquém do necessário. Positivo: manutenção de serviços básicos sociais e algumas intervenções locais. Negativo: falta de visão estratégica e de execução em projetos estruturantes (habitação, escolas, atração de emprego), o que conduziu à sensação de estagnação.

Litoralgarve – E que efeito teve o facto de não haver maioria absoluta no município?

Paula Freitas – A ausência de maiorias absolutas traz desafios eoportunidades, obriga ao diálogo, mas pode tambémparalisar decisões se faltar a convergência, o que não seregistou. A falta de obras estruturantes não se podejustificar com a não maioria absoluta, mas com a falta decapacidade política do executivo em permanência.

“A minha preocupação é garantir que as minhas propostas sejam realistas, sustentáveis e centradas nas pessoas, não em jogos partidários ou memórias de confronto.”

Litoralgarve – O que pensa dos outros candidatos à presidência da Câmara Municipal de Vila do Bispo: Rute Silva (PS), Afonso Nascimento (Chega) e Bruno Boaventura (CDU), nestas eleições autárquicas?

Paula Freitas – Todos têm legitimidade para participar no debate público. Avalio cada um pelas propostas concretas que apresentam e pela capacidade de as executar em favor do concelho. A minha preocupação é garantir que as minhas propostas sejam realistas, sustentáveis e centradas nas pessoas, não em jogos partidários ou memórias de confronto.

“Um mandato de curta duração só ocorrerá se houver incapacidade de chegar a entendimentos mínimos e o que proponho é exactamente evitar isso”

Litoralgarve – Se não houver, de novo, maioria absoluta de um só partido ou formação política, como perspectiva a gestão camarária e os próximos quatro anos no município de Vila do Bispo? Poderá ser, desta vez, um mandato de curta duração?

Paula Freitas – A gestão poderá ser tão estável quanto as forças políticasqueiram que seja. Eu acredito numa governação porobjetivos, com acordos pontuais e transparentes sobremedidas concretas. Um mandato de curta duração sóocorrerá se houver incapacidade de chegar aentendimentos mínimos e o que proponho é exactamenteevitar isso, negociando políticas claras com prazos emetas.

“A minha condição é que qualquer acordo seja transparente, com compromissos escritos e prazos para execução”

Litoralgarve – Que acordo político estaria a senhora disponível para estabelecer?

Paula Freitas – Estou disponível para acordos programáticos sobre matérias prioritárias: habitação, saúde, educação e manutenção urbana. A minha condição é que qualquer acordo seja transparente, com compromissos escritos e prazos para execução, e que priorize o interesse do concelho sobre interesses partidários. Não irei ficar refém de partidos, nem de interesses pessoais. Serei uma presidente honesta, transparente, justa e próxima de todos e para todos.

Natural de Vila do Bispo, onde reside e é professora de Física e Química na Escola de São Vicente, Paula Freitas aponta o “Dia de Santo António/1964” como data do seu nascimento, não tem filiação partidária e já ocupou vários cargos autárquicos neste concelho, sendo actualmente vereadora do executivo municipal, em regime de não permanência, na oposição. E elege a “cozinha tradicional portuguesa com os produtos da época” como prato favorito

 Nome completo: Paula Alexandra Xavier Alves de Freitas

Data do nascimento: “Dia de Santo António/1964” – [13 de Junho de 1964 – tem 61 anos de idade . n.d.r]

Signo: Gémeos

Estado Civil: Divorciada

Filhos: 3 filhos (uma rapariga com 40 anos, 2 rapazes com 32 e 25 anos); 3 netos (uma menina com 10 anos e 2 meninos com 2 e 3 anos)

Naturalidade: Vila do Bispo

Residência: Vila do Bispo

Já foi 2ª. Secretária da Assembleia Municipal de Vila do Bispo (1997-2001) e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, de 2002 a 2005

Filiação partidária: Independente

Cargos políticos que já desempenhou (e exerce): “2ª Secretária da Assembleia Municipal de Vila do Bispo (1997-2001), Vice- Presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo (2002-2005). Atualmente, sou Vereadora em regime de não permanência na Câmara Municipal de Vila do Bispo.”

Funções que ocupa (ou já ocupou) em clubes e associações: Vice-Presidente do Algarve Surf Clube

Profissão: Professora de Física e Química

Formação académica: Licenciatura em Engenharia Química

Outros idiomas que domina: Francês, Inglês

Tempos livres “com os meus netos” e “uma “ligeira preferência pelo Sporting Clube de Portugal”

Clube desportivo da sua preferência: “Uma ligeira preferência pelo Sporting Clube de Portugal e acérrima preferência pela Seleção Portuguesa de Futebol”

Como ocupa os tempos livres: “Com os meus netos”

Onde costuma passar férias: “No extremo mais a sudoeste de Portugal, no lindíssimo território onde nasci”

Destaca o facto de ser “verdadeira” como sua principal virtude e sente-se “impulsiva” como principal defeito

Gastronomia/qual é o seu prato preferido: A cozinha tradicional portuguesa com os produtos da época

Religião: Católica

A sua principal virtude: Verdadeira

E o seu principal defeito: Impulsiva

Elogios a “Sá Carneiro, pela sua coragem política, defensor da democracia e da liberdade”, e ao Papa Francisco, um líder espiritual global, que ultrapassou fronteiras religiosas” e “defendeu uma humanidade reconciliada”

A figura nacional que mais admira e porquê?

Sá Carneiro, pela sua coragem política, defensor da democracia e da liberdade, visão reformista, ética pública e compromisso com a verdade.

E a nível internacional?

Papa Francisco, um líder espiritual global, que ultrapassou fronteiras religiosas, defendeu uma humanidade reconciliada, inclusiva, solidária e ambientalmente responsável.

“Ao reconhecer a Palestina, Portugal honra a sua história diplomática, os seus valores constitucionais e o princípio universal de que todos os povos têm direito a viver livres e em paz.”

Portugal faz bem em reconhecer o Estado da Palestina?

Sim. Ao reconhecer a Palestina, Portugal honra a sua história diplomática, os seus valores constitucionais e o princípio universal de que todos os povos têm direito a viver livres e em paz. É um compromisso em defesa dos direitos humanos.

“Marcelo Rebelo de Sousa marcou a sua presidência pela proximidade e empatia com os portugueses. É um Presidente de afetos e diálogo, que aproximou Belém das pessoas, mas o excesso de exposição mediática acabou por fragilizar a autoridade da função presidencial.”

Como avalia os dois mandatos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa?

Marcelo Rebelo de Sousa marcou a sua presidência pela proximidade e empatia com os portugueses. É um Presidente de afetos e diálogo, que aproximou Belém das pessoas, mas o excesso de exposição mediática acabou por fragilizar a autoridade da função presidencial. No primeiro mandato foi o mediador que garantiu a estabilidade política e a confiança institucional; no segundo, assumiu um papel mais crítico e fiscalizador, por vezes com alguma incoerência. Ainda assim, desempenhou um papel decisivo na defesa da democracia e da coesão nacional.

“Portugal precisa de um Presidente da República que recupere a confiança dos cidadãos na política, que reforce a autoridade moral do cargo e que garanta equilíbrio num tempo de grande incerteza”

“Marques Mendes tem esse perfil, de um líder ético, agregador e inspirador, capaz de unir o país, restaurar a confiança e afirmar uma visão de futuro”

Quem é a figura ideal para ser o próximo Chefe de Estado, em Portugal, nas eleições a realizar em 2026?

Portugal precisa de um Presidente da República que recupere a confiança dos cidadãos na política, que reforce a autoridade moral do cargo e que garanta equilíbrio num tempo de grande incerteza. O próximo Chefe de Estado deve ser uma figura experiente e credível, com sentido de Estado, capacidade de diálogo e coragem para agir quando necessário. Deve representar todas as gerações e territórios, compreender as desigualdades que marcam o país e colocar o interesse nacional acima de qualquer agenda partidária. Marques Mendes tem esse perfil, de um líder ético, agregador e inspirador, capaz de unir o país, restaurar a confiança e afirmar uma visão de futuro.