Nos últimos anos, o universo dos casinos online tem registado um crescimento expressivo em Portugal, tanto em volume de utilizadores como em diversidade de públicos. No entanto, com esse crescimento surge também a necessidade de garantir ambientes digitais inclusivos, respeitosos e seguros especialmente para as mulheres. Apesar de o jogo ser uma atividade teoricamente neutra, a realidade mostra que muitas jogadoras enfrentam desafios específicos relacionados com assédio, preconceito ou invisibilidade nos espaços digitais. Algumas plataformas, como a https://divaspin-casino.pt/, têm vindo a implementar políticas específicas para assegurar uma experiência mais equilibrada e segura, demonstrando que é possível alinhar tecnologia, entretenimento e equidade de género num mesmo ecossistema.
Perfil da mulher jogadora em Portugal
De acordo com dados do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), o número de mulheres a participar em jogos online tem vindo a crescer de forma consistente. Em 2024, cerca de 39% dos utilizadores registados em sites de jogo licenciados em Portugal eram do sexo feminino, representando um aumento de 7 pontos percentuais face a 2020. Este dado reflete uma mudança nos hábitos de lazer digital e uma maior abertura das mulheres às ofertas de entretenimento online.
Contudo, estudos realizados pelo Observatório Europeu do Jogo Digital indicam que muitas mulheres não se sentem totalmente confortáveis nas plataformas de casino, especialmente nas secções de chat ao vivo, jogos multiplayer ou fóruns comunitários. A linguagem usada por outros utilizadores, a presença de estereótipos sexistas em jogos ou a ausência de representação feminina nas campanhas de marketing contribuem para um sentimento de afastamento ou invisibilidade.
Barreiras e perceções de segurança
Um dos principais fatores que afasta mulheres dos casinos online é a perceção de insegurança. Isso não se refere apenas à proteção de dados ou segurança de pagamento aspectos hoje bastante consolidados , mas sobretudo ao ambiente social do jogo. Comentários ofensivos, piadas machistas ou abordagens indesejadas em salas de jogo ao vivo são, infelizmente, experiências reportadas por diversas utilizadoras.
A psicóloga Joana Falcão, especialista em comportamento digital, refere que “a segurança subjetiva é tão importante quanto a segurança técnica. Uma jogadora pode estar protegida por criptografia de ponta, mas sentir-se exposta se o ambiente social for hostil ou desrespeitador”. Para garantir uma verdadeira inclusão, os operadores devem olhar para o ambiente de jogo como um espaço social, com regras de conduta claras e moderação ativa.
Funcionalidades que promovem segurança
Alguns casinos já começaram a implementar funcionalidades pensadas para um público mais sensível a questões de segurança e privacidade. Entre elas destacam-se:
- Opção de ocultar o nome de utilizador durante os jogos ao vivo
- Filtros automáticos de linguagem ofensiva nos chats
- Possibilidade de bloquear e denunciar rapidamente outros jogadores
- Suporte técnico treinado para lidar com situações de assédio ou abuso verbal
- Políticas explícitas de tolerância zero ao comportamento tóxico
Estas medidas contribuem para criar um espaço onde todas as pessoas, independentemente do género, se sintam protegidas e respeitadas. Além disso, a moderação em tempo real e o uso de inteligência artificial para identificar padrões abusivos têm vindo a ganhar espaço como ferramentas fundamentais no combate ao comportamento inadequado.
Inclusão nas apostas desportivas
Outro segmento em expansão é o das apostas desportivas, tradicionalmente dominado por um público masculino. No entanto, a realidade está a mudar. Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, realizado em parceria com operadores nacionais, revelou que 26% das novas contas criadas em sites de apostas entre janeiro e junho de 2024 pertenciam a mulheres. A procura por mercados alternativos, como ligas femininas, modalidades emergentes ou eSports, tem ajudado a diversificar a oferta e atrair mais utilizadoras.
Experiências recentes mostram que a presença de mulheres em apostas desportivas aumenta quando o conteúdo é apresentado de forma inclusiva e com opções personalizadas. Um bom exemplo é o espaço dedicado a DivaSpin apostas desportivas Portugal, que oferece uma navegação acessível, mercados variados e campanhas de comunicação neutras e respeitadoras. O design do site, aliado a uma lógica de navegação intuitiva, permite que qualquer utilizador explore os eventos disponíveis sem sentir-se deslocado.
Representação e linguagem no marketing
A forma como os casinos comunicam com o público influencia diretamente a perceção de segurança e inclusão. Durante anos, o marketing de casinos esteve centrado numa imagem estereotipada do jogador masculino, muitas vezes reforçada por representações hipersexualizadas de mulheres nos anúncios. Este tipo de comunicação não apenas afasta jogadoras, como perpetua um ambiente que desvaloriza a sua presença.
Nos últimos tempos, várias marcas têm vindo a ajustar a linguagem e as imagens usadas nas suas campanhas, apostando em representações mais diversas e realistas. Utilizar mulheres como protagonistas, dar visibilidade a jogadoras reais e focar nas competências estratégicas do jogo são práticas que contribuem para mudar o paradigma. Em Portugal, campanhas como “Aposta com Consciência” e “Jogadoras com Voz” têm vindo a abrir caminho para um discurso mais plural.
Educação digital e empoderamento
Além da proteção tecnológica e da comunicação inclusiva, é fundamental investir na literacia digital das jogadoras. Saber como funcionam os jogos, entender os sistemas de bónus, conhecer os limites de aposta e ter consciência dos riscos associados são fatores que aumentam o poder de decisão e reduzem a exposição a situações de abuso ou manipulação.
Alguns casinos promovem webinars, tutoriais e sessões de esclarecimento focadas em mulheres, criando espaços de aprendizagem sem julgamento. Estas iniciativas ajudam a construir uma comunidade mais informada, preparada e confiante. Também contribuem para desmistificar a ideia de que o jogo é um território exclusivamente masculino.
A importância de políticas internas
Os operadores que pretendem criar um ambiente seguro para todos devem ir além das funcionalidades visíveis e rever as suas políticas internas. Isso inclui formação contínua das equipas de apoio ao cliente, revisão dos termos e condições com linguagem inclusiva, e a criação de mecanismos de resposta rápida a incidentes reportados.
A transparência é igualmente importante. Divulgar relatórios de moderação, publicar estatísticas sobre denúncias tratadas ou apresentar um código de conduta acessível são formas de mostrar compromisso com a segurança e o respeito. Estas práticas fortalecem a confiança dos utilizadores e posicionam os operadores como líderes éticos num mercado altamente competitivo.
Exemplos internacionais e aplicação local
No cenário internacional, há referências relevantes. A iniciativa “Women in iGaming”, criada em 2021, reúne operadores de todo o mundo que se comprometem a promover a igualdade de género e a segurança em ambientes de jogo. Em Portugal, ainda que a adesão a este tipo de projetos seja incipiente, existe espaço para adaptação e crescimento.
Alguns operadores locais começaram a colaborar com associações de apoio às mulheres, criando protocolos para identificar sinais de jogo problemático, com particular atenção ao impacto emocional em jogadoras. Esta abordagem preventiva, centrada na empatia e na saúde mental, é um sinal de maturidade do setor.
Caminhos para o futuro
O caminho para um ambiente digital verdadeiramente seguro e inclusivo passa pela articulação entre tecnologia, educação, comunicação e compromisso institucional. Não basta proteger dados é preciso proteger pessoas. As mulheres representam hoje uma fatia significativa do público dos casinos online e, por isso, têm direito a um espaço onde possam jogar com tranquilidade, confiança e prazer.
Investir na inclusão não é apenas uma questão ética, mas também estratégica. Operadores que se posicionam como espaços seguros e progressistas ganham não apenas em reputação, mas também em retenção e fidelização de utilizadoras. Com cada vez mais mulheres a explorarem este universo, criar um ambiente seguro é mais do que uma necessidade: é uma exigência do presente e uma aposta no futuro.