Tribunal de Faro manda traficante de droga aguardar julgamento em prisão preventiva, após ter sido detido em Quarteira, por militares da GNR de Loulé

Investigação realizada durante quatro meses permitiu identificar o indivíduo e dar cumprimento a um mandado de busca domiciliária. Autoridades encontraram cocaína e dinheiro, além de outro material.

José Manuel Oliveira

Um homem, de 32 anos, foi detido no dia 12 de Fevereiro (quarta-feira da passada semana) por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Loulé da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Quarteira, devido a tráfico de estupefacientes.

Situação provocava inquietação na população

Em comunicado, o Comando Territorial de Faro daquela força de segurança refere que, no âmbito de uma investigação por tráfico de droga, iniciada há quatro meses, os militares da GNR levaram a efeito “diligências policiais”, as quais “permitiram identificar o suspeito, tendo-se apurado que o mesmo se dedicava à venda de substâncias ilícitas, o que gerava apreensão e inquietação na comunidade local.”

Quatrocentas doses de cocaína, uma balança de precisão, dois telemóveis, 136 euros em numerário e talões de depósitos no valor total de 3.000 euros, em várias contas bancárias, entre outro material apreendido

E na sequência das diligências de investigaçãodesenvolvidas, os militares deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária, que culminou na detenção do indivíduo e na apreensão do seguinte material: 

• 400 doses de cocaína;

• Uma balança de precisão;

• Dois telemóveis;

• Um frasco de bicarbonato de sódio (material utilizado no corte e preparação do estupefaciente);

• 136 euros em numerário;

• Diversos talões de depósitos em várias contas bancárias, no valor total de 3.000 euros.

Droga em posse do detido poderia valer mais de vinte mil euros no mercado de tráfico

De acordo com informações recolhidas pelo ‘Litoralgarve’, a cocaína apreendida poderia valer mais de vinte mil euros no mercado de tráfico de droga.

Depois de ter sido presente no Tribunal Judicial de Faropara primeiro interrogatório, o homem viu ser-lhe aplicada a medida de coacção máxima, ou seja, prisão preventiva, enquanto aguarda julgamento.