É português e estava a dedicar-se a esta actividade de forma lúdica e contrariando o período de defeso, o qual se prolonga até ao dia 15 de Dezembro de 2024. Os perceves foram apreendidos e devolvidos ao mar.
José Manuel Oliveira
Uma operação de fiscalização realizada por dois elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Lagos, com o apoio de duas viaturas, permitiu a apreensão, durante a tarde de terça-feira, dia 24 de Setembro, de cerca de 15kg de perceves na zona do Cabo de São Vicente, em Sagres, no concelho de Vila do Bispo, apurou o ‘Litoralgarve’. Tal sucedeu numa altura em que a apanha deste marisco está interditada na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, devido ao período de defeso até 15 de Dezembro de 2024.
Elaborado auto de notícia, com a descrição dos factos, que será enviado ao Ministério Público da Comarca de Lagos, para aplicação de sanções. Ao mesmo tempo, “como medida cautelar, o material usado na prática da actividade” marisqueira foi apreendido
De acordo com informações recolhidas pelo nosso Jornal, as autoridades interceptaram e identificaram um homem, de nacionalidade portuguesa e residente em Lagos, que se dedicava à apanha lúdica de perceves. Foi elaborado o respetivo auto de notícia, com a descrição dos factos, que será enviado ao Ministério Público da Comarca de Lagos, para aplicação das sanções consideradas adequadas. Ao mesmo tempo, “como medida cautelar, o material usado na prática da actividade” foi apreendido, enquanto os cerca de 15kg de perceves acabaram por ser “devolvidos ao seu habitat natural”, indica, em comunicado, divulgado nesta quarta-feira, dia 25/09/2024, o Gabinete de Imagem de Relações Públicas do Autoridade Marítima Nacional.
Associação de Marisqueiros de Vila do Bispo e seus sócios estão empenhados em ajudar as autoridades no combate a esta atividade de forma lúdica que se regista de forma desenfreada
“A Associação de Marisqueiros de Vila do Bispo e todos os seus sócios estão empenhados em ajudar as autoridades no combate [da apanha] lúdica que se regista de forma desenfreada”, do perceve e de outras espécies, contaram, ao nosso Jornal. A situação, que tem sido denunciada há anos pelos marisqueiros, contribui para prejudicar a preservação do marisco e os profissionais que se dedicam, de forma legal, respeitando os períodos de defeso, a esta atividade no sul do país.










