A azáfama característica do ambiente da antiga lota, com a acostagem da traineira “Arrifana” e da enviada “Moira” e a participação de meia centena de figurantes, que vestiram a pele dos pescadores, estivadores, compradores, mulheres da salga e irrequietas crianças, voltaram a dar vida e colorido à zona ribeirinha de Portimão.

Foram retratadas algumas das principais atividades que ao longo do tempo tiveram lugar na lota do cerco, a partir da chegada das embarcações carregadas de sardinha, seguindo-se o antigo leilão “à boca”, que consistia numa ladainha cantada de números por ordem decrescente e que o vendedor só interrompia quando o comprador arrematava com a ordem de compra “Chui!”.

Esta 2.ª edição da recriação teve encenação a cargo de Vítor Correia, da associação Armação do Artista e contou com a colaboração das seguintes entidades e empresas: Docapesca – Portos e Lotas, SA; Portipesca; Delegação de Portimão da Administração do Porto de Sines; Capitania do Porto de Portimão; Instituto de Cultura de Portimão; Grupo de Teatro Sénior da Freguesia de Portimão; Grupo Coral de Portimão; TIPO – Teatro Infantil de Portimão; Delegação de Portimão da Cruz Vermelha Portuguesa; GNR; Amigos do Museu de Portimão; Glória ou Morte Portimonense Clube; Quinta dos Avós; Blue Classics Rental; Mário Galhardo (Barlapescas); colaboradores do Museu de Portimão, da Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes e Departamento de Obras e Gestão de Equipamentos Públicos da Câmara Municipal de Portimão; voluntários a título individual e elementos da comunidade piscatória e marítima local, como antigos descarregadores de peixe.








